Segunda-feira, 23 de Julho de 2007

eu e as casadas



vem isto a propósito de alguns comentários sobre as galadelas......






poderão achar-me "bota de elástico"
nalgumas das coisas que vou escrever
mas enfim - sou assim e nalguns aspectos já não há "remédio".

fora do âmbito das menages (evidentemente)
poucas vezes me relacionei com mulheres casadas.
houveram dois episódios pouco tempo depois do meu divórcio
(um, fruto de bebedeira mútua / outro, uma cena meio irreal numa viagem)
o que significa que... há já alguns anos que tal não sucede.

nunca existem dois casos muito semelhantes.
as pessoas são diferentes, as razões também, os momentos, etc
daí que... não me apanham a dizer que "desta água não beberei".

mas, na verdade...
não me alicia pactuar em fazer aos outros
o que não gostei que me fizessem a mim.

esta é a razão de base que faz com que
não me ocorra andar a "perseguir" e a seduzir uma mulher casada.
e se for uma mulher de alguma forma "próxima" de mim, então...
não estou definitivamente afim!

bem sei que há quem veja precisamente nisso a razão para "a tusa".
mas... como não me faltam oportunidades para a ter...
não vejo grande frisson nas casadas em particular.

raramente as mulheres casadas têm uma aventura ocasional.
- do tipo "dispara e esquece", por exemplo -
com um homem absolutamente desconhecido.

ou porque se querem vingar do marido
ou porque têm realmente uma vida aborrecida
ou porque são negligenciadas
procuram quase sempre um relacionamento
mesmo que muito faseado no tempo.

isso... acaba sempre por ser algo "complicado"
para ambas as partes.
e talvez seja das piores razões para se procurar sexo.
(pois, muitas vezes, não é isso que se procura)

depois... lol lol... também há aquelas mulheres mais maquiavélicas
capazes de procurar uma noite de sexo
para no dia seguinte a "esfregarem" na cara do marido.
(quem diz "dia seguinte", diz, semana ou mês)
o que... muita vez, acaba sobrando para o outro "cowboy".

raras também são aquelas que adquirem gosto em...
pura e simplesmente andarem a "pular por fora".


portanto... se for a ver... neste conjunto de considerações
quase nenhuma das situações faz o meu género!




sinto-me: no Confessionário
música: E Strano E Strano... - (por Maria Callas)

publicado por sextrip às 20:41
link do post | adicionar aos escolhidos
De sopro-do-coracao a 23 de Julho de 2007 às 22:14
Meu amigo (bem, acho que te posso tratar assim...),

O que posso dizer sobre este post, que não seja:

VERDADE!

É mesmo assim. E falo por experiência própria. Eu pertenço ao grupo das que "pula a cerca", mas de uma forma regrada (se é que se pode falar assim). Ou seja, não "pulo a cerca", porque lhe adquiri os gosto. Eu de facto, procuro um relacionamento. Ou melhor dizendo, procuro saber que posso contar com alguém para "pular a cerca".

Não quero muitas confusões, nem exigências, mas gosto de saber que está ali, à mão de semear.

Conheço várias mulheres, que tal como eu "pulam a cerca", mas nenhuma delas o faz porque lhe tomaram o gosto. Umas mais que outras, é um facto, mas todas elas procuram um relacionamento paralelo.

Por isso, concordo plenamente com tudo o que dizes...

Beijos


De sextrip a 24 de Julho de 2007 às 11:14
podes! podes tratar-me assim lol lol lol

é uma temática algo complexa Sopro.
na maioria das vezes porque as razões e as intenções iniciais de uma relação assim, mais do que adensando, vão-se modificando.
e a determinada altura tornam-se enredos difíceis de gerir para ambas as partes.

nunca gostei da expressão "amantes / amantização", como sinónimo de relação extra-conjugal mas, à falta de melhor, lá se terá de usar.
sempre procurei evitar as "amantes" e por isso não tenho qualquer noção vinda da experiência própria.
direi mesmo que receio uma relação dessas.

porque, no entanto e pelos casos que conheço (vou conhecendo), sempre se me sugere que a maravilha inicial vai dando lugar, muito rapidamente, a autênticos pesadelos afectivos.

os relacionamentos também têm diversos níveis e aquele que me dizes ser a tua pretensão é algo bastante ligeiro.
pretendes uma "relação" apenas em termos de saberes a pessoa disponível para quando houverem os tais pulos sobre a cerca.
provavelmente não muito frequentes, não sei...

é algo bastante diferente do que constitui a maioria dos casos (parece-me).

de qualquer forma e clarificando ainda mais esta coisa:
imaginemos que estou em viagem de serviço, travo conversa com uma mulher desconhecida que me faça faísca (e eu a ela, claro) e que entretanto percebo que ela é casada...
não vou armar aos cucos e rejeitar a situação (não sou assim tão "santo", desiludam-se).

mas tem esse cariz de "dispara e esquece" que (espero) mesmo a ela não irá constituir peso em demasia.
obviamente que não se "esquecerá", mas espera-se que não seja entrave de maior à continuação de ambas as vidas.

sei que, para muitas pessoas, moralmente, isto tem o mesmo valor que uma infidelidade continuada - e até entendo a lógica moral disso.
mas, para mim, no meu íntimo, não funciona da mesma forma.
por isso é a única forma que contemplo de acontecer algo com uma mulher casada.

beijos


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