história do diaou
"como a minha alma ainda fica parva por vezes"venho de uma reunião no sul pela estrada nacional
perto de Grândola - toca o telemóvel
assunto sério - é preciso parar, para tomar algumas notas
há uma pequena reentrância no pinhal à beira da estrada
paro - falo - escrevo
"
já agora...... aproveito e escorro a água ao bacalhau"
saio - faço o serviço por detrás do pinheiro
já na sacudidela, reparo numa pequena tabuleta
laranja choque - pendurada num outro pinheiro
acerco-me...... (curioso, sempre)
e vejo
tabuleta em plástico, letras bem pintadas (a seta nem por isso), com furo para pendurar no prego que (aparentemente) já lá estavaolho em volta - o pinhal é enorme - ninguém
CUMCARAÇAS(pensei)
voltei para o carro
já a arrancar, vejo então um vulto feminino que se mostra
lá "para dentro" do verde
(
ainda há coisas que me surpreendem)