solidão é um cesto com muitos e diferentes vimes.
donde… é bastante falho, senão tendencioso, atribuírem-se “culpas” exclusivamente a A, B ou C… ou, como muito costumeiramente, à “sociedade”.
a velhice, a doença prolongada ou a “deficiência”, interligadas ou não, são circunstâncias que levam as pessoas a solidões bastante nefastas… daquelas em que, muita vez, as próprias pessoas pouco ou nada podem fazer… que são “lançadas” nelas e que, apenas por sua vontade, muito dificilmente conseguirão contrariar.
em todas as outras, a meu ver e muito provavelmente, o indivíduo tem uma palavra a dizer.
e é sobre este “em todas as outras” que este artigo se vai debruçar.
poucos anos atrás, creio que no início do governo anterior, este pretendeu lançar uma campanha “contra a solidão”… em que, entre outras coisas, mais ou menos legítimas ou pertinentes, se sugeria algo subtilmente que seria o indivíduo o principal responsável, senão exclusivo, pela sua solidão e que lhe competia combatê-la.
que se pretendia incentivar este a lutar contra isso e etc…
tanto quanto sei (e me lembre…) a campanha nunca foi avante, ficou-se por dois ou três artigos nos jornais e motivou criticas da oposição e de várias individualidades.
“que a solidão é uma doença social e que não se a pode circunscrever exclusivamente à esfera individual” era, mais ou menos, a leitura que se fazia da oposição à campanha na altura.
se a campanha foi avante… deve ter ficado muito circunscrita pois nunca a vi em parte alguma…
bom… em parte, é verdade… não se pode deixar o indivíduo (neste caso, o solitário) encarregue… exclusivamente… de resolver o seu problema.
o mais certo seria, isso ir sobrecarregar-lhe o problema e servir como desagravo para todos os outros, inclusive do estado… o que também não parece muito legítimo nem honesto.
com sucessivos governos a pretenderem-se desvincular (senão, demitir) de tantas e tantas responsabilidades sociais… talvez seja compreensível que se desconfie das verdadeiras intenções destas campanhas… mas enfim…
contudo… em parte, também é verdade… que o solitário não está isento, nem de responsabilidade pela sua situação, nem de capacidade para a contrariar.
como em muitas outras chagas sociais… ninguém o conseguirá ajudar (por muita vontade que realmente tenha) se o próprio não der um primeiro passo… se não quiser ser ajudado.
por exemplo... quantos casos conhecemos de pessoas que, depois de um divórcio, se encerraram sobre si mesmas, que se afastaram da família e amigos, que se deitaram à cama dos rancores, das desconfianças, das mágoas e azedumes e que… agora, anos depois, finalmente ostracisados, se queixam de “solidão” ?!...
e é verdade… é inegável… estão em solidão e sofrem com isso.
também não é correcto apenas pensarmos o tradicional "quem fez a cama, que nela se deite" e muito provavelmente alguém as poderá ajudar.
mas… não podem querer comparar o seu caso, a sua solidão… à de um velho doente, “despejado” algures, abandonado por filhos e restante família, já sem amigos, com a morte rondando por perto !
( lamento puxar da comparação, mas… é verdade, não podem )
nem podem pretender que surjam anjos do céu para os erguerem do chão.
terão que fazer o seu esforço individual para contrariarem o seu estado… talvez mesmo, começando por perceberem a sua quota parte de responsabilidade na sua própria situação.
caso não lhes restem sequer forças para fazer esse “trabalho”... pelo menos... que façam saber da sua vontade em as reunirem… se alguém ou algo se dispuser a ajudar.
este “pouco” é, em tudo, preferível à vitimização do “coitadinho de mim, estou para aqui abandonado e ninguém me liga”…
muita gente, solitários em potência, não o são.
porquê ?!...
há muitas razões para não o serem… e há que perceber essas razões.
algumas não nos servirão a nós (só àquela pessoa em particular) mas outras… talvez nos tragam a diferença.
há quem… na ausência do afecto de uma companheira… se dedique mais à família,
que semeie e colha aí os seus afectos, por exemplo.
“é uma coisa diferente, isso é incompreensível”, poderão dizer…
será ?... ter-se-á assim tanta certeza disso ?
diria que há coisas bem mais incompreensíveis e que, no entanto, se procuram dar como certas… (são questões de perspectiva…)
ao invés de apenas desvalorizarmos outra pessoa porque “não é solitária” (o que em si é algo estúpido, diga-se – pois estaremos então a valorizar a solidão) ou a invejar-lhe simplesmente a vida que tem… que antes se preste atenção às formas como a combate, como a evita ou mesmo como a elimina.
por exemplo, antes de comentarmos a alguém, “mas sabes lá tu, o que é solidão !!?”… perguntemos a nós próprios que “raio de questão” é essa.
será a pessoa “menos válida” porque nunca passou por ela ?!
será boa… a solidão… para constar curricularmente na vida de alguém ?!
será que sabemos, de certeza, que a pessoa nunca terá passado por ela ?!
será que nos estamos a “valorizar” por sermos solitários ?!
será que pretendemos a nossa solidão como “mãe” de todas as outras ?!
há questões que, a serem colocadas, terão honestamente de levantar várias perguntas.
é comum dizer-se que uma das principais razões para a solidão é a “falta de afecto”.
é comum porque é verdade… é das razões a que acredito "maior".
principalmente quando a auto-estima é, para todos os efeitos, um afecto.
e em muitos casos, tudo aparenta, a ausência de auto-estima é causa suficiente para uma solidão.
poderemos dizer que… a falta de estima dos outros aniquila a nossa própria.
pode ser verdade… dependerá do indivíduo, das circunstâncias, etc.
mas também é outra verdade, que… se não tivermos auto-estima, dificilmente os outros encontrarão razão ou motivo para tê-la por nós.
se é que não nos transformamos em alguém "intragável" que induz o seu próprio campo de solidão...
há que pensar em todas estas questões !
depois... poderá um país, um estado, uma sociedade, pensar no seu papel em prevenir determinadas situações e no seu contributo para minorar a parte social da solidão...
porque acredito que a maior solidão que existe é aquela em que...
nos abandonamos a nós próprios… desafio-nos :
gostemos de nós próprios…
saibamos fazê-lo com humildade
talvez encontremos forças de que não suspeitávamos…
talvez que, mesmo lentamente, a vida se nos modifique.
O teu conceito.
Ou simplesmente aquilo que te ocorre no momento.
Vida: uma viagem – tudo o mais que diga é irrelevante.
Amor: inexplicável, incompreensível… mas é a essência do espírito humano – a ausência dele é a causa de todo o mal.
Casamento: um contrato (é estúpido que sempre apareça a seguir ao amor nestes “inquéritos”).
Dinheiro: (o que não é! o que não deve fazer!) um deus – comprar o espírito.
Homem: semente.
Mulher: terra.
Filhos: o único e verdadeiro legado que deixamos no mundo.
Família: raízes e barro…
Desejo: o motor mais potente que alguma vez existirá.
Profissão: fazer algo pelo mundo, pela vida… e ainda receber por isso.
Sucesso: corporizar um sonho.
Realização pessoal: é como a nossa sombra… tanto está atrás de nós, quanto à nossa frente… dependendo do sol.
Saúde: sem ela, nada se consegue fazer em boas condições – nada ! (parece que a malta esquece isto com frequência)
Internet: a maior janela que o homem já construiu.
Presente: acção.
Passado: tudo aquilo que somos.
Futuro: desconhecido… felizmente !
Política: algo que devia ser absolutamente inacessível a medíocres.
Portugal: (por favor não morras… lembra-te sempre de Viriato)
Sexo: a mais absoluta linguagem do nosso corpo e um dos mais poderosos catalizadores do espírito. (devia estar a seguir a “amor”, ao invés do “casamento”, ainda que não pertença a nenhum deles). sempre injustiçado no seu valor e importância, reflecte o medo mais incompreensível do homem: o medo à liberdade.
Arte: catalizador do espírito.
Opinião sobre o desafio em questão: interessante.
Passa o desafio a três pessoas da tua confiança. Não mais, não menos e dedica-lhes o pensamento que elas te façam ocorrer com mais frequência.
fui almoçar a casa de um amigo.
depois do comes & bebes, como dois bons portugueses que somos,
lá fomos beber a bica da praxe…
ele fuma… teríamos de ficar na “esplanada”
fui eu buscar os cafés e a zurrapa a que ele chama “brandy”.
entro e… ao balcão… com um caraças !!!
uma mulher lindíssima, “bem feita” e esmeradamente vestida beberricava o seu café… numa posição que lhe evidenciava a cintura, a anca, as nádegas, as pernas… caneco !!!
fiquei embasbacado… confesso-o !
até fingi um telefonema só para a ficar a “morder”…
para mais demoradamente, ter “desculpa” no passear dos olhos…
verdade !...
oh pá… gozem à vontade… quero lá saber !?...
cada um “inventa” como pode, olha que caraças !!!
por fim… e antes que o meu amigo enregelasse,
lá fui ao balcão fazer o pedido…
pelo canto do olho percebi que me olhava…
e fiz o mesmo…
fixo, nos olhos cor de mel, ligeiramente amendoados…
sem pestanejar… com um sorriso esboçado nos lábios…
ela desviou o olhar quase de imediato.
vieram os cafés e a zurrapa…
paguei… peguei em tudo… levei…
conforme chego à mesa,
reparo que um dos cafés era apenas a chávena…
de alguém que já o bebera…
devia estar em cima do balcão e levei-a por engano.
voltei lá dentro…
a senhora do café, que já me conhece, com um riso bem disposto, disse logo :
- já ia chamá-lo… ai o senhor J, o senhor J… sempre no mundo da lua !...
ri-me… peguei na minha bica…
e como quem só estivesse a falar para ela, disse-lhe calmamente:
- Dona M, que se há-de fazer ?!... há visões tão belas que um homem até troca as mãos !...
e com um sorriso, sem olhar em redor,
tornei a sair para a esplanada.
Dona M, que bem percebeu…
(tem “obrigação”... nos seus 60 e muitos)
... soltou uma risadinha catita e ainda acrescentou:
- tão malandreco… o raio do homem !!!...
º
bebemos os cafés...
falando de trabalhos mútuos, do fim de semana que se aproxima…
daí a pouco, ela saiu…
altiva, num passo firme mas dançarino, atravessou a rua…
entrou, quase defronte, num daqueles monovolumes gigantones…
com um gesto estilizado colocou os óculos escuros…
"vais olhar para cá"… pensei.
…
e… ora aí está !!!
depois fingiu estar a acertar os retrovisores…
(hum hummm…)
e por fim, quando arrancou…
soltou claramente um sorriso !
ADORO !!!
adoro estas pequeninas cenas
estes pós perfumados que ficam pelo ar
adoro elevar o ego a uma mulher !
quem sabe (?)… até ao mundo da lua...
Adoro !...
- vá lá meninos, comportem-se... sejam discretos... reparem no senhor da esquerda.quinta feira lá vou eu a mais uma reunião da Comissão de Pais da escola do meu segundo sobrinho.
“ordem de trabalhos” : ponto único – discutir a implementação de futuro programa para a educação sexual na escola.
vaipe (já para começar) :
a minha vontade é não ir !
a esperança numa (r)evolução é ínfima comparativamente à sensação de desperdício de tempo.
para mais, acredito veemente que os meus sobrinhos não precisam “daquilo”.
não é a primeira, não será a última – a todas que já nem conto e a que fui, o panorama acaba sendo sempre o mesmo.
mas vou, claro !...
é interessante que… nas reuniões da escola, em que os EE's (encarregados de educação) se reúnem com os DT (directores de turma)… se lá comparecer 1/3 dos primeiros, é uma sorte !
na anterior reunião da Comissão de Pais – que foi acerca de violência na escola, por alguns casos preocupantes que ali se deram – compareceram 21 EE’s (salvoerro), o que nem uma “turma” perfaz !
mas… sempre que há esta reunião, com este ponto em discussão, há uma afluência espectacular… até com crianças a serem representadas por ambos os progenitores.
todas as tentativas de aceitar um qualquer programa têm chumbado nas votações em que (arrisco a dizê-lo) uma maioria de pessoas que nunca vi presentes em nenhuma das outras reuniões vota… contra.
para mim, é minha opinião portanto… já de si, diz isto bem da verdadeira moralidade de muitos destes EE’s – que só se mobilizam para esta reunião em específico… para todas as outras, o acompanhamento dos educandos ao longo do ano, “não têm tempo, têm a vida muito ocupada”.
depois… há o ambiente que se gera nestas reuniões… que parece queijo seco, difícil até de cortar à faca… com todos estes soldados dos bons costumes a serem literal e quase provocadoramente agressivos para quem quer que seja que “se atreva” a ser a favor de um programa.
começam logo por partir do princípio de que o ensino de tal matéria irá excluir uma abordagem dos afectos.
é logo a sua pedra basilar.
inquirem se estará isso contemplado mas… com trejeitos de quem tem, de antemão, a certeza de que não estará.
muita vez, ainda ninguém sequer “abriu a boca” a esse respeito no âmbito do programa e já eles pretendem colocar em causa a moralidade do mesmo, o que diz da sua vontade em “discuti-lo”.
não têm nenhum plano, não fazem nenhuma ideia, não apresentam nenhuma alternativa ou solução.
como habitualmente, nem imaginação têm para construir uma “oposição”.
percebe-se isso ao ver-se que vão construindo contra-argumentos conforme se vão apresentando os argumentos – precisam de um para elaborarem o outro, que alguém lance um dado para colocarem um obstáculo.
por isso acho uma perda de tempo estar alguém a gastar neurónios a construir e a tentar validar qualquer argumento…
levantam questões estúpidas como “onde está a moral de ensinar o que é sexo oral a crianças de 9 e 10 anos ?” ou fazem gracinhas muito engraçadas como “depois, com tanta teoria, onde irão as crianças fazer aulas práticas ? atrás do ginásio, não ?!” de que se riem muito…
(pelos vistos… sabem o que se faz atrás do ginásio)
mascaram de “preocupação pelos filhos” as razões mais ridículas e os ataques mais agressivos e desrespeitosos que se imaginem.
com palavrinhas mais ou menos polidas lá tratam de mimar outros EE’s, professores ou qualquer outra pessoa que não concorde com eles com rótulos bem emporcalhados… mas claro, nunca apontando o dedo, com muito respeito e tolerância, “que são gente civilizada, ora essa !!!”.
assim, se alguém protestar... ou podem sempre alegar que se está a exagerar… ou podem usar a muito in expressão “se a carapuça lhe serve…”.
são raras as pessoas que, nestas reuniões, sabem apresentar os seus argumentos “contra”, de forma honesta, humilde, pacífica, sem juízos !...
muito raras mesmo.
mesmo as alternativas, ocasionalmente levantadas, destes programas poderem vir a ser implantados como uma “opção”… à qual só iriam os alunos cujos EE’s autorizassem a ir (como outras disciplinas que existem)… foram sempre rejeitadas.
com pequenas variantes, a “razão” que sempre surge a contrariar é a de que… ir-se-iam originar grandes discrepâncias entre as crianças, entre as que iriam à disciplina e as que não…
mas… as expressões empregues e o tom do discurso fazem com que se “oiça” perfeitamente que: não queremos as nossas impolutas criancinhas desviadas e contaminadas pelos vossos taradinhos sexuais.
normalmente, é em momentos destes que o “verniz mais estala”, que lá se vão as “palavrinhas polidas” e que se confirma, sem peias, que para esta gente… quem pretende dar a educação sexual são professores libertinos, quase suspeitos de apetites pedófilos, voyeurs, frustrados sexuais, etc…
os EE’s que o defendam… idem… é gente sem escrúpulos e negligente para com os seus filhos ou educandos.
também normalmente… é quando alguns dos “a favor” perdem as estribeiras e fazem um mau trabalho – infelizmente…
desculpem-me o “radicalismo” mas… quem achar que isto é “exagero” só se pode incluir numa de três hipóteses:
1 – ou nunca foi a uma reunião destas.
2 – ou está numa escola muito concordante e tolerante (que inveja…).
3 – ou faz parte do grupo que sempre alega que o é ! (exagero, portanto)
neste meu caso e no deste sobrinho em particular, posso acrescentar um pormenor curioso: a maioria dos EE’s que costumam ir a todas as reuniões, são… “a favor”.
a maior e mais inusitada afluência de EE’s que irei encontrar na reunião não será de pessoas com quem se possa debater abertamente o assunto !
irão ali, propositadamente, para vetar… para dizer “não”… para impor o seu moralismo aos demais, mesmo que ninguém lhes ameace semelhante coisa.
não vão “debater” coisa nenhuma !
vão ostentar a sua surdez e cegueira perante o mais válido dos válidos argumentos que possa ser apresentado e “garantir” que tudo ficará imutável.
depois… voltam a hibernar… até ao próximo degelo.
é por tudo isto que nunca nenhum programa avançou.
são estas pessoas as responsáveis por nunca se ter conseguido uma “educação sexual na escola”, digna desse nome, neste país !
não exacta ou somente os professores, as escolas ou o estado.
a maioria neste país continua a reprimir sexualmente a minoria !
« Como mulher nunca aceitei aquilo que agora se chamam os amigos coloridos. E menos ainda me entra na cabeça o mesmo mas no feminino. Diria que as mulheres ou são amigas ou são coloridas. Naquilo que li no seu blog ainda me ficou menos claro o que entende como amigas coloridas. Quererá explicar?
[…]
… de qualquer forma quero apenas terminar dizendo-lhe que a história acerca da Tânia está muito interessante. Parabéns. »
FT, em 14 de Setembro de 2007
bom… começo de baixo para cima…
(muito atrasado mas... paciência)
( grato !...)
talvez tenha ficado ainda menos claro o que quero dizer com “amigas coloridas” porque… não o digo !
ou emprego a expressão muito raramente.
principalmente porque a acho algo… hum… pirosa, digamos.
tenho e falo de amigas… principalmente porque o são !
umas mais do que outras, mas… têm-me amizade... e eu a elas.
com umas faço sexo…
com outras não…
com outras ainda : já fiz e agora já não…
há circunstâncias diferentes.
- mulheres que me conheceram por razões diversas, que acabámos por criar uma amizade fundamentada em gostos ou actividades similares e que… tempos depois… acabámos por ter sexo.
- ou o oposto… mulheres com quem tive sexo e que, depois, me continuei a relacionar, acabando tudo o mais por funcionar exactamente da mesma forma que no exemplo anterior.
- depois… há casos de mulheres com quem já tive sexo mas que posteriormente, por diversas razões, se sentem melhor em manter contacto comigo, mas… sem sexo.
como não deixei de sentir amizade por elas… não vejo porque hei-de deixar de usufruir da sua companhia e muito menos de acabar a amizade que nos une.
não são muitos casos…
não receie alguém que “caracterizem” o género feminino !
(ainda que eu ache que não faria mal nenhum… mas pronto, isso é opinião minha)
há homens que chamam amigas coloridas às, também mal designadas, “amantes”.
eu… não poderei considerar que tenha “amantes”…
outros chamam tal a mulheres que têm “no telemóvel” e a quem ligam a saber se estão afim de dar uma queca…
eu… também faço isso, elas também “estão no meu telemóvel”… apenas que, nem sempre para dar a queca, ou não apenas para isso.
e por acaso… também “estou no telemóvel” delas.
(meia palavra basta… julgo)
os nossos relacionamentos serão, quiçá, por vezes, algo diferentes da maioria das tais amizades coloridas.
por exemplo…
raramente um amigo colorido aceitará um encontro a uma amiga colorida para falarem de uma situação angustiante por que ela tenha passado…
talvez não… se perceber que depois de a ouvir... ela não estará interessada em ser “consolada”…
quase de certeza não… se para tal tiver de adiar uma queca, garantida, com outra mulher.
ou seja… que o diga quem quiser, se isto se encaixa na noção tradicional de “amizade colorida”… a mim, não me parece.
mas obviamente… acontece-me receber uma chamada… para irmos ao cinema… para irmos jantar juntos… para “falar um bocadinho”… e que depois, “logo se vê”.
o “logo se vê” é uma expressão maravilhosa nestes casos !…
é o perfeito remate para umas horas bem passadas, ou… o ponto que mais interessa mas, com preliminares muito agradáveis.
eu também faço chamadas desse género e (imagine-se) até chego a usar o “logo se vê”.
principalmente entre pessoas divorciadas (que é a maioria dos casos comigo) acho uma excelente forma e muito sã, de manter convívio e de fazer sexo.
para mim, pelo menos, bastante mais agradável e tranquila do que frequentar bares para divorciados…
elas têm a vida delas, de que não abdicam… o que, por acaso, coincide com o meu caso.
elas gostam da minha companhia… o que, por acaso, é recíproco em mim.
elas têm provas da minha amizade… e por acaso, eu também.
elas não são mulheres, nem afim de terem sexo para procurar uma relação, nem que alinhem em relacionamentos transitórios afim de terem sexo… o que, por acaso, entendo perfeitamente.
elas gostam de sexo, sabem como o querem, quando o querem e sabem fazê-lo… o que, por acaso, confere pelo meu lado.
portanto… bugaaaa...
efectivamente…
estas mulheres não conferem com o estereótipo
das “mulheres só fazem sexo por amor”.
estão bem longe disso !
(aliás… felizmente não conferem com muitos dos estereótipos femininos)
talvez por isso não lhe “entrem na cabeça”... (será ?...)
nesse caso, se assim é… a questão será sua.
pouco mais poderei acrescentar...
o mais comum…
é outras mulheres não acreditarem que estas existam…
ou então diminuí-las na sua feminilidade, ou inteligência, ou selectividade ou o que for…
também não constitui “problema”… elas estão habituadas a isso !
eu… só tenho a dizer que… felizmente existem.
GRANDES incómodos têm surgido ao facto de eu, neste blogue, ter dedicado alguns artigos a outras temáticas que não ao sexo.
tem claramente a haver com pessoas pequeninas, porcas e virais que consideram que eu, como “tarado sexual”, como “perverso”, como “gajo que só pensa em fodas” não tenho o direito de me expressar neste blogue acerca de outros temas.
(por favor... esforcem-se por imaginarem uma grande gargalhada)
bom… há muito que já lá vão os tempos em que “vocês” criticavam, ajuizavam, ofendiam e depois exigiam “respeito pela vossa opinião”... que pretendiam ficar com a última palavra…
é chão que já deu uvas !
meus “filhos”, minhas “filhas”… a vossa “moral(idade)” é um excremento completo.
sempre foi !...
eu não sou aquilo que "vocês" querem que seja !
o “meu lugar” ou o “meu papel” não é definido, nem aqui, nem em lado nenhum, pelas vossas mentalidades estúpidas, tacanhas e mal intencionadas !
eu falo neste blogue de coisas que “vocês” não têm, nem a coragem, nem qualquer outra capacidade para abordarem – a que sempre se remeteram à mediocridade de apenas criticarem com clichés sem ponta para debate… ao qual nem sequer respeitam.
falam muito o direito de opinião, na liberdade de expressão, etc… mas não fazem ideia (nem querem fazer…) do que isso seja !
a vossa ideia de que… quem tenha uma sexualidade como a minha “não é digno”, “não tem idoneidade”, “não é passível de crédito” no debate de outras matérias e assuntos… substituo-a eu, de bom grado, pelo papel higiénico… que é mais macio, mais absorvente e sempre me deixa o cu perfumado.
eu e outros como eu somos o princípio do fim de gente como “vocês”…
que não gostam verdadeiramente de ninguém, a quem aflige e incomoda a felicidade e o prazer de outrem, que criticam tudo e toda a gente que não confira ou não viva pelos vossos dogmas dos quais se consideram o supra sumo (nem mesmo “entre iguais” admitem que haja melhor que “vocês”), que em tudo vêm algo criticável moralmente… um “tudo” que, no fundo, reside na vossa face escondida !... que pretendem ser formadores de novas gerações, na mesma senda mesquinha de cinismo…
a maioria dos pedófilos, dos violadores, dos agressores sexuais a qualquer nível… são pessoas como “vocês” !
não sátiros ou libertinos como querem fazer crer… mas como “vocês” !
gente “bem”, cidadãos “exemplares”, “chefes de família”, amigos em quem se confiou por terem “grande moralidade” !...
uma estatística que não interessa promover...
são “vocês” meus lindos e lindas… quem tem uma “sexualidade mal resolvida” !…
(aprenderam esta expressão, não sabem usar outra...)
são “vocês” que amesquinham os filhos por se masturbarem… são “vocês” que têm vergonha da filha grávida e a castigam de forma vil… são “vocês” que ajuízam os vizinhos e os filhos deles… são “vocês” que fodem no escuro, amordaçados, espartilhados como estando a cometer “o pecado”… são “vocês” que vão às putas e convenientemente “esquecem” ou escondem… são "vocês" que batem na mulher porque ela sorriu para outro homem… são “vocês” que ainda defendem esses homens, porque se sentem “pecadoras”… são “vocês” que chamam “vacas” a outras mulheres porque elas se relacionam com vários homens… são "vocês" que deixam de falar a um amigo ou dão um filho como “morto” porque ele é gay… são “vocês” que emperram toda a liberdade de expressão acerca do sexo… são “vocês” que em tudo vêem pornografia… são “vocês” que realmente fazem sexo vazio, frio, sem sentimento… são “vocês” que emprestam pestilência ao sexo e lhe dão uma aura de nojo, de degradação…
são sinónimos de usurpação, de calúnia, de mesquinhez, de inveja, de ciúme, de estagnação… de tudo o que diminui o ser humano… numa mentalidade única.
onde alguém mal nenhum vê, nem intenta… "vocês" encontram as piores baixezas humanas e as mais pútridas intenções que se possam imaginar… acusam, deturpam, distorcem, forjam “provas”, ajuízam e condenam.
mas não são “imaginativos”... apenas transferem para os outros a vossa própria podridão escondida, camuflada, mascarada ! conhecem demasiado bem os “podres” de que acusam os outros… porque na verdade, são vossos !
aposto que sonham com santas inquisições modernas… em que poderiam ter tesões escondidos ao apreciarem torturas sexuais mascaradas de castigos santificadores…
“vocês” são piores que todos os promovedores de diversos ódios juntos !
serei vosso inimigo… sempre !
em suma…
meus “filhos”, minhas “filhas”…
ide praticar sodomia com essas vossas opiniões.
senão, ao menos melhorem a vossa “coerência”…
ide junto de todos os blogues manifestamente “não sexuais” a recriminá-los por abordarem o tema “sexo”, para o qual não foram criados…
terão muito mais campo para espalharem o vosso estrume… acreditem.
toda a gente tem uma moral…
só os Moralistas exigem que exista apenas uma
1º, com 62.190 espectadores.
"Expiação" de Joe Wright
a história de um homem que vai de terra em terra expiando os seus pecados por ter encerrado serviços de urgência e blocos de partos.
Correia de Campos no melhor papel da sua carreira, candidato a um Golden Duck.
2º, com 29.174 espectadores.
"Jogos de poder" de Mike Nichols
excelente triller financeiro com um enredo tecido como uma autêntica teia de aranha.
Vítor Constâncio, Fernando Ulrich e Paulo Teixeira Pinto (no papel de Jardim Gonçalves) são o elenco de luxo.
3º, com 28.245 espectadores.
"Eu sou a lenda" de Francis Lawrence
um homem só ao cimo da terra continua a fazer os seus discursos como se tudo estivesse normal e em sua órbita… marcante, a cena em que dorme numa banheira acompanhado de dois chiuaua viciados em viagra.
Mário Soares no papel principal.
(curiosamente, este papel era para ser desempenhado por outro gigante da 7ª arte... Alberto João Jardim...)
4º, com 24.983 espectadores.
"Call girl" de António Pedro Vasconcelos
um filme em ritmo frenético que narra as peripécias de uma mulher, apanhada de surpresa por um telefonema do primeiro ministro do seu país, ao tentar arranjar uma cabeleireira que lhe faça um penteado "de jeito" para uma cerimónia de tomada de posse.
Ana Jorge fantástica neste seu papel de estreia.
5º, com 20.794 espectadores.
"Saw IV" de Darren Bousman
nada de novo no quarto filme desta saga de terror psicológico… vários ministros aprisionados num governo tecnocrata “cortam” em tudo e mais qualquer coisa na tentativa de sobreviverem nos seus mandatos.
6º, com 16.152 espectadores.
"O tesouro: livro dos segredos" de Jon Turteltaub
Nicolas Cage enfrenta os maiores perigos de sempre na sua demanda por um livro que contém a verdade sobre os maiores segredos do mundo (como por exemplo, quem mandou matar Kennedy, ou tudo acerca do Apito Dourado).
Carolina Salgado no papel de Gates Girl… e também no papel da sua irmã gémea malvada.
7º, com 15.013 espectadores.
"A história de uma abelha" de Simon Smith
as nossas desculpas… nada sabemos sobre o filme, excepto que é protagonizado por Marques Mendes.
8º, com 14.380 espectadores.
"Aliens vs Predador 2" de Colin e Greg Strause
tremendo embate de forças neste filme de ficção científica passado num planeta bafiento, poeirento e corrupto.
Marinho Pinto no papel de Predador, José Sócrates como secretário geral dos Aliens… impressionante !
9º, com 12.278 espectadores.
"O sonho de Cassandra" de Woody Allen
mais um filme intimista de Woody Allen acerca de uma personagem feminina em busca do reconhecimento intelectual e cultural.
Isabel Pires de Lima é a actriz fetiche neste película, no papel de uma ex ministra com imensas duvidas e pouquíssimas respostas... das quais,a "quem sou? de onde vim? e agora para onde hei-de ir ???" é a pior.
10º, com 7.522 espectadores.
"Alvin e os esquilos" de Tim Hill
o filme de animação da época !!!… Alvin (sempre com a sua cigarrilha) lidera um exército de esquilos nas mais truculentas traquinices de que há memória… como já se esperava é uma história que passa dos 8 para os 80, gerando momentos loucos e hilariantes.
António Nunes dá a voz ao irrequieto Alvin.
fonte fidedigna e absolutamente de confiança --> Sextrip Cahiers du Cinéma
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Alguma vez amaste uma mul...
. Destinatário Ausente (Ree...
. O perfil masculino ideal ...
. Deixem as crianças em paz...
. Partilhados
. Comia-te
. Elas
. Infiel
. Maaf
. Sunshine
. Eles
. Lobi
. Supreme
. Sensuais
. Casais Quentes
. Outras Leituras
. Só Visto
. Sites Escolhidos