Domingo, 1 de Julho de 2007

cena marada / nº3



do blog Elástico da Cueca
(que acrescento nos meus links)
"roubei" este diálogo.


- Então Marco, já conseguiste convencer a tua namorada a fazer um ménage?
- Não ,mas tenho um plano.
- Qual?
- Vou embebedá-la, combino com um amigo e na altura certa vai tocar à campainha.
  Ela não pode escapar. Até vai gostar. Sério!

- Tu estás a dizer que vais f**** a tua namorada, que supostamente amas, podre
 
de bêbada com ajuda de um amigo só para realizares a tua fantasia sexual?
- Sim...

- Porra, parece-me uma violação.

não sei se o diálogo será real, mas não importa isso.
não se trata de uma menage - mas como diz o/a interlocutor/a
de uma  violação.
(o que a ser real - é preocupante)


mas não é isso que pretendo expôr - o diálogo serviu-me de mote.
pois fez-me lembrar de outras coisas que já li - até mesmo que já ouvi.

a ideia completamente falível de que
ficar-se ébrio ajuda a fazer uma menage.

passe a comparação (não tão) grosseira
é algo como julgar que é alcoolizado que se conduz bem


em tempos - alguém me relatava entusiasmadíssimo uma aventura que tivera com a namorada e uma amiga da namorada - que haviam ingerido uma quantidade descomunal de bebidas numa discoteca (misturadas, para mais ainda) - que tinham ficado muito quentes e desinibidos - que tinham ido para o carro no estacionamento e feito uma menage-a-trois no banco traseiro - mas tinham levado uma garrafa de Absolut e que tinham "regado" a menage com ela - que havia fodido uma e outra alternadamente + anal + broches e 69's - contou-me todos os pormenores e mais alguns de uma menage completíssima - enfim, uma coisa Absolut(amente) fantástica

bom,
para ser sincero, nunca experimentei a fazer uma menage completamente alcoolizado.
(trancado dentro de um carro com duas mulheres, menos ainda)

já estive altamente alcoolizado (sim, e muito)
já fiz uma menage com duas mulheres (que nostalgia...[suspiro])
já fiz uma menage nos bancos traseiros de um carro fechado (mas era um monovolume)

mas tenho de confessar que as três coisas juntas,
me parecem "areia a mais para a minha camioneta"
principalmente por causa do "altamente alcoolizado" metido na fórmula.


um pouco de álcool - antes de uma menage - ajuda a desinibir.
(qualquer pessoa perceberá isso)
um pouco de álcool - durante a menage - pode ser um factor de excitação, de jogo.
como noutra diversão qualquer - beber moderadamente não é um conselho em vão.

será possível fazer uma menage com alcoolémia extrema - talvez.
não faço ideia
conseguir-se uma boa menage, que fique memorável como uma experiência gratificante e agradável para as três pessoas é que (lamento) não acredito.

daí, um pormenor curioso :  achei impressionante como aquele homem,
tão extremamente alcoolizado que estava na tal menage,
ainda se lembrava passados vários dias,
de tantos pormenores e tão vívidos !?!

(devo seu eu que não aguento a bebida)


o diálogo...
o diálogo relata a intenção de um crime.
alcoolizar raparigas (e não apenas alcoolizar) em discotecas para fins sexuais é algo dramático que, demasiado "ocasionalmente", acontece nas nossas "noites".
não é diversão (não me venham com estorietas)
é fruto de uma mente doente.
não é uma menage (use lá outro termo s.f.f.)
é uma violação perpetrada com um cúmplice.


são frustrados-sexuais como este alegado Marco que, além de criminosos em potência, acabam também a contribuir para estereótipos cretinos ou mal intencionados acerca desta ou doutra prática sexual.
(pois sabe-se bem que nunca são as boas experiências que se usam para tal)



sinto-me: há cada "amigo", fosga-se
música: Firestarter - (Prodigy)

Terça-feira, 19 de Junho de 2007

cena marada / nº1



já havia decidido escrever esta aqui
mas não era agora
o email do tuga_louco é que mo faz antecipar







cheguei ao local de encontro - não estava ninguém.
não estranhei - quase sempre é assim.
os casais costumam fazer isso - para apreciarem quem chega.
é compreensível.

minutos depois chegou ele - apenas ele.
era homem de 50 e alguns anos - de conversa difícil - nervosismo talvez.
disse-me que ela estava atrasada, que já ali iria ter.
conversámos pouco - falou ele do que pretendiam, de como o pretendiam.

15 minutos depois, chegou ela - mulher bastante mais nova (mais de 10 anos).
era bonita, simpática, um pouco roliça mas fresca, atraente.
vinha "vestida para matar" - de atributos bem realçados.
a conversa ficou mais ligeira - ainda que ela pouco se revelasse.
falou-se mais de mim do que deles - muito na base das perguntas e respostas.
( o que não adianta muito à descontracção mas foi bom )
diziam-se experientes - mas não mo pareciam.

bem, então vamos? temos um local para encontros
disse ele - meia hora depois, se tanto.

não é muito comum que um casal queira logo algo no primeiro encontro
mas, por mim, okay - lá fomos

era um anexo por cima do que parecia ser uma oficina - entrámos, subimos.
não houve quase preliminares - ele começou a apalpá-la, a despi-la.
fez-me sinal para que me despisse também.
estava tudo a ser um pouco precipitado para o meu gosto
mas tudo bem - juntei-me a eles - procurei dar sensualidade ao momento.
tinham-me dito que queriam que fizesse aquilo que eles "ordenassem".
é um jogo que muita gente gosta - que também gosto por vezes.
e assim começou a ser - com ele dizendo faz isto, faz aquilo.

não me tinham dito porém, que ele apenas desejava assistir.
eu prefiro "tudo ao monte" mas - mais uma vez - tudo bem.
ela estava a gostar, eu também, ele estava excitado.
era uma mulher fogosa - o que me agrada imenso.
ele ia ordenando - a cena até estava a resultar muito excitante.

até que
oiço ele dizer
bate-lhe .  dá um estaladão nessa vaca
de repente - fiquei meio desorientado
cheguei a pensar que ouvira mal
bate-lhe .  ela gosta
tornou ele
na posição em que estavamos - podia dar-lhe umas palmadas nas nalgas
foi o que fiz
assim não .  dá-lhe com força . na cara, nas mamas.
olhei-o nos olhos - fiz-lhe que "não" com a cabeça
e quase imediatamente - fui-me abaixo

não entrarei em mais pormenores.
ela - não me parecia, afinal, assim tão entusiasmada com a ideia.
ele - comprometeu tudo nos momentos seguintes com as coisas que disse.
eu - apeteceu-me bater sim, mas era nele.


por vezes acontecem estes baldes de água fria
(como em tudo na vida)



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