poucos dias atrás tive uma “pequena ménage” em que, por razões que não vêm ao caso, fiquei simplesmente a receber sexo oral, com um 69 muito breve de permeio.
depois disso… houve uma conversa muito interessante e agradável… já só entre machos… pois ela estava efectivamente muito cansada e adormeceu no sofá… cabeça no colo dele, pernas sobre as minhas.
o simplesmente a receber sexo oral… aconteceu… foi episódico… não é “o costume” e há muito que não sucedia.
mas fez com que… parte da conversa recaísse sobre a altura em que nos conhecemos, há quase quatro anos atrás.
eles haviam colocado um anúncio num site e nele diziam, claramente, que desejavam encontrar um homem que estivesse na disposição de apenas receber sexo oral.
Curiosamente, falámos mais agora acerca disso do que naquela altura e soube de coisas que desconhecia.
por exemplo… soube que eu era a “derradeira tentativa” deles… que se não tivesse resultado comigo, muito provavelmente teriam desistido de tentar.
e que estive quase-quase a nem sequer chegar a conhecê-los por causa de um energúmeno qualquer…
a história, a esta distância, é “engraçada”.
tiveram poucas respostas ao tal anúncio.
oito ou nove, segundo se lembram.
já o esperavam… pois não tinham a pretensão de ombrear com outros casais que pretendiam (ou diziam pretender) tudo-e-mais-alguma-coisa nos encontros.
e, ainda assim, após uma primeira apreciação ficaram resumidos a cinco candidatos.
curiosamente… eu era o último.
o facto de não ter web-cam e de ter afirmado (no mail de resposta) que não apreciava longas (e arrastadas) conversas no messenger relegou-me para essa inglória posição… o 1º lugar dos perdedores (eheheh).
entretanto… começaram com as conversas no messenger, com vista a eventuais encontros em pessoa, etc… o que é uma sequência de acontecimentos muito comum nestas coisas.
o primeiro – que era aquele que aparentava ser mais do agrado de ambos (sim, de ambos) – “espalhou-se ao comprido” logo na primeira conversa.
muito rapidamente passou da converseta delicodoce à insistência massacrante para que não fosse “apenas” sexo oral e… pouco depois… tornou-se mesmo impertinente ao afirmar que aquilo era uma proposta muito egoísta da parte do companheiro dela.
é em alturas destas que, sem duvida alguma, se confirma que há gajos muito broncos, cromos em absoluto mesmo !
poderão fazer os juízos que bem entenderem acerca de um homem que aceite fazer uma ménage-a-trois com a companheira e mesmo adjectivá-lo como a vossa moral ditar, mas… “egoísta” ?!?...
essa… só mesmo para rir !
bom… algo de semelhante aconteceu com o segundo e o terceiro contactado… sempre a dita insistência para que fosse algo mais do que sexo oral.
e continuava-se no reino da cromite.
se, num anúncio, se escreve que “esteja na disposição de apenas receber sexo oral”… é isso, exactamente, que temos de ler !
não se inventem “entrelinhas” que não existem, que não estão sequer subtilmente sugeridas.
o argumento de que “há outros casais que dizem o mesmo e depois, afinal, querem mais” não se emprega !
talvez até se aplique àquele caso mas… não se sabe, não se emprega.
é estúpido jogar com esse argumento, igual a tantos outros na cretina presunção de que “se dá com uns, dá com todos”.
até existem casais que gostam dessa demonstração machista, okay… mas há que o definir sem margem para dúvidas antes de se avançar…
(ou assim deveria ser... pois esta observação de nada vale a um espírito 100% machista)
contar com o argumento de antemão, ainda que não se empregue… pode trazer alguma frustração, algum desencanto, que só terá um responsável.
esse “depois, afinal, querem mais” cabe ao casal expressar… mais ou menos claramente... depende.
quem responde ao anúncio… é convidado, aceitou a proposta que lhe foi feita e das duas uma… ou aceita a forma com naturalidade… ou aceita daquela vez e, vendo que não lhe interessa repetir ou investir, por ela se fica.
sem papas na língua afirmo… se sexo oral não vos é aliciante ou sexo bastante por si só… não respondam a anúncios desse género.
há um leque enorme de convites de casais, para as mais diversas práticas, mesmo com homens singles… que não se compreende este alvitrar e a respectiva insistência.
ou julgam-se mais “espertalhões” do que o homem do outro lado ?!
se assim “julgam”, são muito mais ingénuos do que pensei…
chegados ao quarto e ao último (eu… snifff…) houve uma “troca” relativa.
o quarto não respondia aos mails nem aparecia no messenger.
de forma que… apesar de já algo desmotivados com tudo aquilo… decidiram marcar encontro comigo.
só que… porca miséria… naquela altura estava em serviço no norte e não pude marcar para os dias seguintes… ficámo-nos para dali a semana e meia, mais coisa / menos coisa.
mas… ficou “marcado e garantido” após uma conversa, dividida entre o messenger e o telemóvel (disso lembro-me bem) e depois de uma insistência muito grande (que também recordo e que estranhei) para que eu respeitasse o que haviam escrito no anúncio.
mas… é no entretanto que o quarto resolve aparecer.
gostaram bastante dele, no Messenger… depois ao telefone… e lá acabaram por aceitar o encontro em pessoa.
foram “passear um bocadinho” e… pouco depois… tudo corria bem, as libidos já estavam afogueadas e tal… pensava-se já num poiso mais intimista, etc… e zás… mais aquele que põe a pata na poça !!!...
bom… não entrámos em muito pormenores, nem é necessário !
este tipo de situações são extremamente aborrecidas e nem “à distância” são agradáveis de revisitar em pormenor.
quando liguei para combinarmos sítio, hora, etc… lá ouvi que era para esquecer, que haviam decidido não ir avante e afins.
ou seja… tudo indicava que... por interposta cromite alheia, lá ia ficar o Sextrip “a arder”, como se usa dizer.
notei contudo, que apesar da boa educação na conversa (são-no, sempre foram) havia ali um… agridoce qualquer, uma certa “revolta” muito bem disfarçada, muito subtil, mas que pressentia.
tinha pensado cá para comigo, “estes encontraram outro, que lhes agradou mais” mas… depois daquele “tom” na conversa, repensei… "hummm, nã… foi outra coisa"... havia desencanto ali.
e lembro-me que, no fim da conversa... já com a nega definida por eles e aceite por mim… lhes disse apenas:
- vocês é que sabem, evidentemente, mas… se um dia quiserem encontrar-me, mesmo só para conversarmos, nada mais… eu gostaria imenso ! nem toda a gente é igual…
eles nada comentaram, apenas agradeceram, despediram-se e pronto… (paciência) “esqueci” a ideia…
acho que quase duas semanas depois, ligaram-me…
encontrámo-nos numa esplanada à beira rio e falámos durante um par de horas…
começou “seca” mas… acabou bem disposta e agradável afinal.
para nada avançámos nesse encontro… nem no seguinte, eheheh.
e sim… nos dois primeiros encontros, só recebi sexo oral.
e encontrámo-nos para jantar, sem nenhum sexo em vista.
e encontrámo-nos para um segundo jantar nas mesmas condições e…
e je ne regrette rien… como canta(va) a vossa chanteuse preferida !
gosto muito de vocês e… apesar de tudo… “ainda bem” que há cromos que não se sabem comportar... ou não vos teria conhecido.
páscoa 1
mais uma páscoa, mais uma reunião de família.
a Infiel não comprou o vestido a tempo… paciência… fica para a próxima.
desta vez, depois de escalpelizados os recentes acontecimentos com a minha mãe, deu-lhes para a má-língua política e socratista, ou seja… felizmente que os caixotes revestidos a azulejo assinados pelo nosso primeiro desviaram as atenções do meu celibato.
(fico a “dever-lhe” esta…)
a priminha de 27 aninhos, quase 28, está… um tesão.
ainda bem que pouco me liga, senão… credo… ainda lhe fazia a folha.
adiante…
foi uma reunião boa… houveram algumas vidas que melhoraram um pouco no entretanto, de dezembro para cá, o que me deixou bastante feliz.
a velha matriarca é que continua irascível e intragável… aquilo é incurável.
páscoa 2
parto-me a rir com os anúncios da tmn… da trata de triplicar o saldo, dos coelhinhos, etc.
aquele rei mago é impagável !
notei que, para além dos catraios, só eu e mais cinco é que achámos um piadão àquela tralha toda.
está portanto definida a “facção” dentro do “clã”… que o tipo de humor também é uma forma de se perceberem cumplicidades.
e lá está… “por onde saem os ovos ?!”, pois !...
okay… sou um tonto, pronto.
páscoa 3
ainda não percebi grande coisa daquela polémica com a aluna, a professora e o telemóvel… ou, calhando, pouco terá para “perceber”.
(era outro dos assuntos em “debate”…)
o meu mais velho diz-me : - oh Tito, na minha turma há miúdas sempre ao telemóvel durante a aula…a mandar smésses…
- e achas isso correcto ? – pergunto-lhe.
- eu não… mas elas são “agarradas”…
- e as professoras ? que fazem ?...
- às vezes tiram-lhes os telemóveis e só lhos dão no fim das aulas ou no fim do dia.
- e tu ?... nunca mandas uns… smésses ?
- achas ?!?!?... nas aulas ponho em silêncio ou desligo quando tenho pouca carga.
- mas nunca houve nenhuma cena assim na tua escola ?
- nã… na minha turma não… mas falam lá na escola que vai sair uma lei que proíbe levarmos telemóveis, mp3, pens e outros equipamentos electrónicos.
- mas isso já é proibido, não é ?...
- sim, nas aulas… mas agora dizem que é na escola toda.
não lhe comento mais nada.
bom… vou ter de perguntar ao DT, o que se passa exactamente.
podem dizer o que quiserem acerca de “pais super-protectores” e afins que, a mim, isso não me interessa para nada !
há milhares e milhares de miúdos para quem o telemóvel é, em grande parte, uma forma de contacto com a família, que para além da vertente lúdica faz parte de uma segurança que a tecnologia tornou possível.
já chateia esta alarvidade de quando não se consegue resolver o problema de base, vai de proibir… esquecendo que se continuam a castigar milhares de justos pelo pecador.
se assim for… vai haver merda !
mas "sacudi" a coisa da mente... estávamos em família...
páscoa 4
vou a entrar numa pastelaria de Santarém com os meus sobrinhos e um amigo do do meio, quando… dou de caras com uma ex-colega minha de um antigo emprego.
surpresa… há quantos anos… o mundo é pequeno… etc e tal…
julgou que eu ainda era casado e que os quatro eram meus filhos.
expliquei-lhe que não e… ficou visivelmente radiante !
(as mulheres, muita vez, não são assim tão indecifráveis quanto se diz…)
“- hummm, pois… também estou divorciada… divorciada e boa rapariga… (risos)”
pois pois…”rapariga”, obviamente… “boa”, absolutamente !!!
(eh pá, putos… tomem lá 40 euros e bazem…) foi só um pensamento...
a conversa foi curta… eu estava de entrada com o infantário, ela de saída com um grupo geriátrico… mas, trocámos números de telemóvel e promessas de um encontro em Lisboa.
foi bom saber que ela é mais uma das que acham que os homens são como o vinho do Porto… é sempre uma informação relevante !
afinal sempre existem “ovos da Páscoa” !
( mnhammm… que coelhinha tão apetitosa que ela está !!!)
páscoa 5
“- Ah… mas então o que a sua mãezinha teve foi uma ‘broncopenomia’ !”
ainda estive para dizer que há uma coisa chamada broncopneumonia (ou pneumonia lobular se preferirem), mas… tenho esta mania lixada de não dar à dica com pessoas que ostensivamente se acham mais cultas que as demais.
e não… não foi só uma “simples” broncopneumonia.
páscoa 6
e acerca da minha dedicação/preocupação pela minha mãe nestes dias… dizia a “mulher-moderna-espertalhona-sofisticada” :
- ai os homens, os homens… tenham a idade que tiverem estão sempre dependentes da mãezinhas…
(…?...)
eu ia perguntar-lhe se ela já tinha experimentado a ser sodomizada… pois é um autêntico bálsamo para aquele estado opinativo idiota, mas… a minha ovelhinha negra pôs-me a mão no braço, o que tem sempre um efeito calmante em mim.
estas coisinhas, muito engraçadinhas, muito “femininas”, são porreirinhas em reuniões de amiguinhas no salão de chá ou até no bloguezinho…
mas frente a um maduro, mais vivido que ela (de certeza), que teve a mãe em risco de vida num hospital dias antes… é algo completamente desaconselhável !
não sei se se pretende que seja sinal de uma qualquer “coragem”… mas de estupidez, é-o de certeza !
páscoa 7
no "cantinho dos petiscos", estava abrigado…
a luz difusa do sol, que se começava pôr por detrás das nuvens, vinha até mim por entre as árvores de fruto… o ar estava parado e tépido.
estava sozinho, recostado na cadeira junto à mesa de ripas de madeira, meio preguiçoso, meio apreciando aquele fim de tarde vagamente primaveril, bebendo o meu conhaque…
um pardal pousou nas costas da cadeira em frente.
entreolhamo-nos…
ele muito irrequieto, eu muito quieto…
“olá”, disse-lhe.
meneou a cabecita, saltou para cima da mesa.
entre nós… três minúsculas migalhas de folar… percebi-lhe o irresistível da coisa.
dois ou três pulinhos para a frente, sempre comigo sob mira… bicou uma migalha… dois ou três pulinhos para trás… comeu-a.
repetido o processo mais duas vezes e tornou a recuar para as costas da cadeira.
parecia estar a mirar-me com atenção.
sorri.
- está bom o folar… não está ?
tornou a menear a cabecita daquela forma que torna os pardais tão “reguilas” para mim.
depois voou para uma nespereira mesmo defronte.
também gosto… de umas nêsperas sumarentas depois de umas fatias de folar.
páscoa 8
não sei aonde perdi a minha religiosidade… nem exactamente porquê…
sei que teve algo a haver com a morte do meu pai mas, muito sinceramente, não tenho consciência de “o quê” exactamente, nem recordo nenhum episódio específico para o “corte de relações”.
sei que fui umas 5 ou 6 vezes à missa, mas… disse à minha mãe que não mais queria ir e ela nunca me obrigou a tal.
isto para ???...
para dizer que, mais uma vez, a data é mero pretexto para estar com a família, deliciar-me com o borrego da minha tia e para mamar amêndoas… nada mais.
(e deverei acrescentar: para reencontrar ex-colegas de antigos empregos, se possível ?)
ainda assim…
íamos na rua (eu, os meus irmãos e cunhadas) e surge-nos uma daquelas velhotas que nos “conhecem desde miúdos” mas de quem não nos lembramos em absoluto e pergunta-nos se o compasso ia lá a casa (a casa da nossa tia portanto)…
os meus irmãos ficaram tipo, “o quem ?!?”… e antes que respondessem que não haviam arquitectos lá em casa ou coisa do género, lá respondi à velhota que “achava que não, que a minha tia não havia preparado nada”.
a velhota, depois de uma expressão que aparentava tristeza, lá mandou beijinhos e aquelas coisas todas… e foi à vida dela.
depois… eu, que nada ligo à igreja, lá tive que lhes explicar o que é o compasso… tradição de que não me lembro sequer que fosse seguida por aqueles lados.
limpar bem a casa, pintá-la ou caiá-la se possível, esperar pela vinda do padre para a benzer… beija-se a cruz e dá-se comida e bebida, claro.
(há muito tempo que não ouvia falar nisto…)
páscoa 9
e já chega de conversas em família, de cusquices de aldeia, de filmes bíblicos na tv e de comes-e-bebes a toda hora.
amanhã, domingo de páscoa… desculpem lá qualquer coisinha mas… depois de uma coisa que quero fazer de manhã com a minha mãe, volto para Lisboa, vou almoçar com o TT e depois… há-de ser “má vida” e da “muito pouco católica” até às tantas.
há que fazer render o tempo para tudo…
solidão é um cesto com muitos e diferentes vimes.
donde… é bastante falho, senão tendencioso, atribuírem-se “culpas” exclusivamente a A, B ou C… ou, como muito costumeiramente, à “sociedade”.
a velhice, a doença prolongada ou a “deficiência”, interligadas ou não, são circunstâncias que levam as pessoas a solidões bastante nefastas… daquelas em que, muita vez, as próprias pessoas pouco ou nada podem fazer… que são “lançadas” nelas e que, apenas por sua vontade, muito dificilmente conseguirão contrariar.
em todas as outras, a meu ver e muito provavelmente, o indivíduo tem uma palavra a dizer.
e é sobre este “em todas as outras” que este artigo se vai debruçar.
poucos anos atrás, creio que no início do governo anterior, este pretendeu lançar uma campanha “contra a solidão”… em que, entre outras coisas, mais ou menos legítimas ou pertinentes, se sugeria algo subtilmente que seria o indivíduo o principal responsável, senão exclusivo, pela sua solidão e que lhe competia combatê-la.
que se pretendia incentivar este a lutar contra isso e etc…
tanto quanto sei (e me lembre…) a campanha nunca foi avante, ficou-se por dois ou três artigos nos jornais e motivou criticas da oposição e de várias individualidades.
“que a solidão é uma doença social e que não se a pode circunscrever exclusivamente à esfera individual” era, mais ou menos, a leitura que se fazia da oposição à campanha na altura.
se a campanha foi avante… deve ter ficado muito circunscrita pois nunca a vi em parte alguma…
bom… em parte, é verdade… não se pode deixar o indivíduo (neste caso, o solitário) encarregue… exclusivamente… de resolver o seu problema.
o mais certo seria, isso ir sobrecarregar-lhe o problema e servir como desagravo para todos os outros, inclusive do estado… o que também não parece muito legítimo nem honesto.
com sucessivos governos a pretenderem-se desvincular (senão, demitir) de tantas e tantas responsabilidades sociais… talvez seja compreensível que se desconfie das verdadeiras intenções destas campanhas… mas enfim…
contudo… em parte, também é verdade… que o solitário não está isento, nem de responsabilidade pela sua situação, nem de capacidade para a contrariar.
como em muitas outras chagas sociais… ninguém o conseguirá ajudar (por muita vontade que realmente tenha) se o próprio não der um primeiro passo… se não quiser ser ajudado.
por exemplo... quantos casos conhecemos de pessoas que, depois de um divórcio, se encerraram sobre si mesmas, que se afastaram da família e amigos, que se deitaram à cama dos rancores, das desconfianças, das mágoas e azedumes e que… agora, anos depois, finalmente ostracisados, se queixam de “solidão” ?!...
e é verdade… é inegável… estão em solidão e sofrem com isso.
também não é correcto apenas pensarmos o tradicional "quem fez a cama, que nela se deite" e muito provavelmente alguém as poderá ajudar.
mas… não podem querer comparar o seu caso, a sua solidão… à de um velho doente, “despejado” algures, abandonado por filhos e restante família, já sem amigos, com a morte rondando por perto !
( lamento puxar da comparação, mas… é verdade, não podem )
nem podem pretender que surjam anjos do céu para os erguerem do chão.
terão que fazer o seu esforço individual para contrariarem o seu estado… talvez mesmo, começando por perceberem a sua quota parte de responsabilidade na sua própria situação.
caso não lhes restem sequer forças para fazer esse “trabalho”... pelo menos... que façam saber da sua vontade em as reunirem… se alguém ou algo se dispuser a ajudar.
este “pouco” é, em tudo, preferível à vitimização do “coitadinho de mim, estou para aqui abandonado e ninguém me liga”…
muita gente, solitários em potência, não o são.
porquê ?!...
há muitas razões para não o serem… e há que perceber essas razões.
algumas não nos servirão a nós (só àquela pessoa em particular) mas outras… talvez nos tragam a diferença.
há quem… na ausência do afecto de uma companheira… se dedique mais à família,
que semeie e colha aí os seus afectos, por exemplo.
“é uma coisa diferente, isso é incompreensível”, poderão dizer…
será ?... ter-se-á assim tanta certeza disso ?
diria que há coisas bem mais incompreensíveis e que, no entanto, se procuram dar como certas… (são questões de perspectiva…)
ao invés de apenas desvalorizarmos outra pessoa porque “não é solitária” (o que em si é algo estúpido, diga-se – pois estaremos então a valorizar a solidão) ou a invejar-lhe simplesmente a vida que tem… que antes se preste atenção às formas como a combate, como a evita ou mesmo como a elimina.
por exemplo, antes de comentarmos a alguém, “mas sabes lá tu, o que é solidão !!?”… perguntemos a nós próprios que “raio de questão” é essa.
será a pessoa “menos válida” porque nunca passou por ela ?!
será boa… a solidão… para constar curricularmente na vida de alguém ?!
será que sabemos, de certeza, que a pessoa nunca terá passado por ela ?!
será que nos estamos a “valorizar” por sermos solitários ?!
será que pretendemos a nossa solidão como “mãe” de todas as outras ?!
há questões que, a serem colocadas, terão honestamente de levantar várias perguntas.
é comum dizer-se que uma das principais razões para a solidão é a “falta de afecto”.
é comum porque é verdade… é das razões a que acredito "maior".
principalmente quando a auto-estima é, para todos os efeitos, um afecto.
e em muitos casos, tudo aparenta, a ausência de auto-estima é causa suficiente para uma solidão.
poderemos dizer que… a falta de estima dos outros aniquila a nossa própria.
pode ser verdade… dependerá do indivíduo, das circunstâncias, etc.
mas também é outra verdade, que… se não tivermos auto-estima, dificilmente os outros encontrarão razão ou motivo para tê-la por nós.
se é que não nos transformamos em alguém "intragável" que induz o seu próprio campo de solidão...
há que pensar em todas estas questões !
depois... poderá um país, um estado, uma sociedade, pensar no seu papel em prevenir determinadas situações e no seu contributo para minorar a parte social da solidão...
porque acredito que a maior solidão que existe é aquela em que...
nos abandonamos a nós próprios… desafio-nos :
gostemos de nós próprios…
saibamos fazê-lo com humildade
talvez encontremos forças de que não suspeitávamos…
talvez que, mesmo lentamente, a vida se nos modifique.
O teu conceito.
Ou simplesmente aquilo que te ocorre no momento.
Vida: uma viagem – tudo o mais que diga é irrelevante.
Amor: inexplicável, incompreensível… mas é a essência do espírito humano – a ausência dele é a causa de todo o mal.
Casamento: um contrato (é estúpido que sempre apareça a seguir ao amor nestes “inquéritos”).
Dinheiro: (o que não é! o que não deve fazer!) um deus – comprar o espírito.
Homem: semente.
Mulher: terra.
Filhos: o único e verdadeiro legado que deixamos no mundo.
Família: raízes e barro…
Desejo: o motor mais potente que alguma vez existirá.
Profissão: fazer algo pelo mundo, pela vida… e ainda receber por isso.
Sucesso: corporizar um sonho.
Realização pessoal: é como a nossa sombra… tanto está atrás de nós, quanto à nossa frente… dependendo do sol.
Saúde: sem ela, nada se consegue fazer em boas condições – nada ! (parece que a malta esquece isto com frequência)
Internet: a maior janela que o homem já construiu.
Presente: acção.
Passado: tudo aquilo que somos.
Futuro: desconhecido… felizmente !
Política: algo que devia ser absolutamente inacessível a medíocres.
Portugal: (por favor não morras… lembra-te sempre de Viriato)
Sexo: a mais absoluta linguagem do nosso corpo e um dos mais poderosos catalizadores do espírito. (devia estar a seguir a “amor”, ao invés do “casamento”, ainda que não pertença a nenhum deles). sempre injustiçado no seu valor e importância, reflecte o medo mais incompreensível do homem: o medo à liberdade.
Arte: catalizador do espírito.
Opinião sobre o desafio em questão: interessante.
Passa o desafio a três pessoas da tua confiança. Não mais, não menos e dedica-lhes o pensamento que elas te façam ocorrer com mais frequência.
fui almoçar a casa de um amigo.
depois do comes & bebes, como dois bons portugueses que somos,
lá fomos beber a bica da praxe…
ele fuma… teríamos de ficar na “esplanada”
fui eu buscar os cafés e a zurrapa a que ele chama “brandy”.
entro e… ao balcão… com um caraças !!!
uma mulher lindíssima, “bem feita” e esmeradamente vestida beberricava o seu café… numa posição que lhe evidenciava a cintura, a anca, as nádegas, as pernas… caneco !!!
fiquei embasbacado… confesso-o !
até fingi um telefonema só para a ficar a “morder”…
para mais demoradamente, ter “desculpa” no passear dos olhos…
verdade !...
oh pá… gozem à vontade… quero lá saber !?...
cada um “inventa” como pode, olha que caraças !!!
por fim… e antes que o meu amigo enregelasse,
lá fui ao balcão fazer o pedido…
pelo canto do olho percebi que me olhava…
e fiz o mesmo…
fixo, nos olhos cor de mel, ligeiramente amendoados…
sem pestanejar… com um sorriso esboçado nos lábios…
ela desviou o olhar quase de imediato.
vieram os cafés e a zurrapa…
paguei… peguei em tudo… levei…
conforme chego à mesa,
reparo que um dos cafés era apenas a chávena…
de alguém que já o bebera…
devia estar em cima do balcão e levei-a por engano.
voltei lá dentro…
a senhora do café, que já me conhece, com um riso bem disposto, disse logo :
- já ia chamá-lo… ai o senhor J, o senhor J… sempre no mundo da lua !...
ri-me… peguei na minha bica…
e como quem só estivesse a falar para ela, disse-lhe calmamente:
- Dona M, que se há-de fazer ?!... há visões tão belas que um homem até troca as mãos !...
e com um sorriso, sem olhar em redor,
tornei a sair para a esplanada.
Dona M, que bem percebeu…
(tem “obrigação”... nos seus 60 e muitos)
... soltou uma risadinha catita e ainda acrescentou:
- tão malandreco… o raio do homem !!!...
º
bebemos os cafés...
falando de trabalhos mútuos, do fim de semana que se aproxima…
daí a pouco, ela saiu…
altiva, num passo firme mas dançarino, atravessou a rua…
entrou, quase defronte, num daqueles monovolumes gigantones…
com um gesto estilizado colocou os óculos escuros…
"vais olhar para cá"… pensei.
…
e… ora aí está !!!
depois fingiu estar a acertar os retrovisores…
(hum hummm…)
e por fim, quando arrancou…
soltou claramente um sorriso !
ADORO !!!
adoro estas pequeninas cenas
estes pós perfumados que ficam pelo ar
adoro elevar o ego a uma mulher !
quem sabe (?)… até ao mundo da lua...
Adoro !...
- vá lá meninos, comportem-se... sejam discretos... reparem no senhor da esquerda.1º, com 62.190 espectadores.
"Expiação" de Joe Wright
a história de um homem que vai de terra em terra expiando os seus pecados por ter encerrado serviços de urgência e blocos de partos.
Correia de Campos no melhor papel da sua carreira, candidato a um Golden Duck.
2º, com 29.174 espectadores.
"Jogos de poder" de Mike Nichols
excelente triller financeiro com um enredo tecido como uma autêntica teia de aranha.
Vítor Constâncio, Fernando Ulrich e Paulo Teixeira Pinto (no papel de Jardim Gonçalves) são o elenco de luxo.
3º, com 28.245 espectadores.
"Eu sou a lenda" de Francis Lawrence
um homem só ao cimo da terra continua a fazer os seus discursos como se tudo estivesse normal e em sua órbita… marcante, a cena em que dorme numa banheira acompanhado de dois chiuaua viciados em viagra.
Mário Soares no papel principal.
(curiosamente, este papel era para ser desempenhado por outro gigante da 7ª arte... Alberto João Jardim...)
4º, com 24.983 espectadores.
"Call girl" de António Pedro Vasconcelos
um filme em ritmo frenético que narra as peripécias de uma mulher, apanhada de surpresa por um telefonema do primeiro ministro do seu país, ao tentar arranjar uma cabeleireira que lhe faça um penteado "de jeito" para uma cerimónia de tomada de posse.
Ana Jorge fantástica neste seu papel de estreia.
5º, com 20.794 espectadores.
"Saw IV" de Darren Bousman
nada de novo no quarto filme desta saga de terror psicológico… vários ministros aprisionados num governo tecnocrata “cortam” em tudo e mais qualquer coisa na tentativa de sobreviverem nos seus mandatos.
6º, com 16.152 espectadores.
"O tesouro: livro dos segredos" de Jon Turteltaub
Nicolas Cage enfrenta os maiores perigos de sempre na sua demanda por um livro que contém a verdade sobre os maiores segredos do mundo (como por exemplo, quem mandou matar Kennedy, ou tudo acerca do Apito Dourado).
Carolina Salgado no papel de Gates Girl… e também no papel da sua irmã gémea malvada.
7º, com 15.013 espectadores.
"A história de uma abelha" de Simon Smith
as nossas desculpas… nada sabemos sobre o filme, excepto que é protagonizado por Marques Mendes.
8º, com 14.380 espectadores.
"Aliens vs Predador 2" de Colin e Greg Strause
tremendo embate de forças neste filme de ficção científica passado num planeta bafiento, poeirento e corrupto.
Marinho Pinto no papel de Predador, José Sócrates como secretário geral dos Aliens… impressionante !
9º, com 12.278 espectadores.
"O sonho de Cassandra" de Woody Allen
mais um filme intimista de Woody Allen acerca de uma personagem feminina em busca do reconhecimento intelectual e cultural.
Isabel Pires de Lima é a actriz fetiche neste película, no papel de uma ex ministra com imensas duvidas e pouquíssimas respostas... das quais,a "quem sou? de onde vim? e agora para onde hei-de ir ???" é a pior.
10º, com 7.522 espectadores.
"Alvin e os esquilos" de Tim Hill
o filme de animação da época !!!… Alvin (sempre com a sua cigarrilha) lidera um exército de esquilos nas mais truculentas traquinices de que há memória… como já se esperava é uma história que passa dos 8 para os 80, gerando momentos loucos e hilariantes.
António Nunes dá a voz ao irrequieto Alvin.
fonte fidedigna e absolutamente de confiança --> Sextrip Cahiers du Cinéma
Não é o único problema. Além do sofrimento físico, a criança vê-se num ambiente hospitalar hostil e agressivo. “Num serviço de cirurgia geral não há um peluche nem um ambiente infantil, o que deixa marcas psicológicas profundas para toda a vida”, sublinha o cirurgião.
Celso Cruzeiro desconhece as razões por que Portugal não tem uma UCI para crianças - situação que em 2006 forçou a transferência de uma criança portuguesa para Espanha - sobretudo porque são dos grupos etários de maior risco de sofrer queimaduras graves, especialmente as que têm entre zero e quatro anos.
Celso Cruzeiro sublinha: “Até há três anos só havia uma Unidade de Queimados pediátrica em todo o País, que funcionava no Hospital D. Estefânia. Fechou há três anos para obras de remodelação. Até hoje não se sabe porque é que ainda não está remodelada e
Na
O Hospital D.
o que não se leu no Correio da Manhã :
« Celso Cruzeiro desconhece as razões por que Portugal não tem uma UCI para crianças - situação que em 2006 forçou a transferência de uma criança portuguesa para Espanha - sobretudo porque são dos grupos etários de maior risco de sofrer queimaduras graves, especialmente as que têm entre zero e quatro anos.»
o Hospital de Dona Estefânia há várias décadas que tem uma UCIP (Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos) a funcionar em pleno
(e tinha uma unidade para queimados).
como é que o cirurgião entrevistado desconhece a existência dessa UCIP é um enorme "mistério" !
quanto à "situação que em 2006 forçou a transferência de uma criança portuguesa para Espanha" já se falará mais à frente.
« Celso Cruzeiro sublinha: “Até há três anos só havia uma Unidade de Queimados pediátrica em todo o País, que funcionava no Hospital D. Estefânia. Fechou há três anos para obras de remodelação. Até hoje não se sabe porque é que ainda não está remodelada e em funcionamento.” »
exacto… fechou para “remodelações” !!!...
o seu pessoal, entretanto, foi “integrado” noutros serviços – enquanto se iriam fazer as tais “remodelações”.
depois… começaram-se a formar, arbitrariamente, profissionais de outros serviços em “queimados”, o que começou a levantar suspeitas e desagrado entre o pessoal.
a isto começou-se a chamar “equipa multidisciplinar”…
(e é-o sim !... compulsivamente ! )
só mais tarde se revelou a verdade... a Unidade para Queimados encerrou e os queimados passavam a ser tratados por essa "equipa multidisciplinar" na UCIP.
ou seja, como é "hábito" em Portugal, as verdadeiras intenções foram escondidas desde o princípio, inventaram-se "desculpas" e "razões" e foi-se caminhando dissimuladamente para o fim pretendido.
quando as coisas ficam definitvas... já não há remédio, que se há-de fazer ?!?!? certo ?
o que um estratagema deste calibre faz a um ambiente de trabalho e do esforço que os profissionais fazem para que esse desagrado não passe para os doentes e familiares de nada interessa a quem está na base deste tipo de actuação !
« Na opinião do cirurgião, Portugal devia ter, pelo menos, três UCI pediátricas: uma no Porto, outra em Coimbra e outra em Lisboa. »
e o cavalheiro insistia !
EXISTE UMA UCIP NO HOSPITAL DE DONA ESTEFÂNIA !!!
porque razão, uma reportagem televisiva que abordava os “principais serviços do Hospital de Dona Estefânia” omitiu grosseiramente a existência dessa UCIP é também um grande “mistério”.
porque é que os protestos dessa unidade por ter sido IGNORADA nessa reportagem nunca tiveram nenhuma repercussão é outro “mistério”.
talvez porque a estação televisiva que fez a reportagem tivesse sido barrada por profissionais dessa UCIP quando tentava obter notícias sencionalistas passando por cima de toda a ética !?… é apenas uma ideia... apenas uma ideia.
porque é que andaram a sobrecarregar o Hospital de Santa Maria com crianças doentes que deveriam ter sido orientadas para a UCIP do Hospital de Dona Estefânia é outro “mistério” !!!
talvez que os esforços de uma médica tenham evitado que a UCIP do H.D.Estefânia tenha encerrado para… “remodelações”... e frustrado os planos de alguém.
qual é o interesse em fazer crer que não existe uma UCIP no Hospital de Dona Estefânia ?!?
« O Hospital D. Estefânia esclarece que fechou a Unidade de Queimados, em Junho de 2005, por falta de condições de segurança. Embora sem unidade, os queimados são tratados pela mesma equipa multidisciplinar. Em caso de falência de órgãos, as crianças são internadas na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, recorrendo a isolamento se for necessário. Em 2004 foram tratadas 145 crianças queimadas, no ano seguinte 101, em 2006 passou--se para 146 menores eeste ano, até Setembro, tiveram tratamento 96. »
afinal… não eram “remodelações”… eram “falta de condições de segurança”.
tanto falso nome para “ordens superiores para cortes nos custos” !...
o Hospital de Dona Estefânia tem, inclusive, uma cama automática para tratamento de grandes queimados, que se julga senão a única, das poucas existentes no país – e isto não é dito em parte alguma.
a notícia “estrondosa” da criança queimada que a "Estefânia recusou" e que foi ser tratada em Espanha, que tanta polémica levantou e que levou até o snr. Ministro a ir dar explicações à televisão... foi mais uma manobra para denegrir aquele Hospital… nada mais !
(hoje em dia... grávidas terem de ir parir a hospitais espanhóis porque lhes fecharam as maternidades em Portugal já não é "grave" nem "escandaloso" - a mudança dos tempos e das vontades é extremamente rápida neste país !!!...)
o Hospital de Dona Estefânia trata queimados com regularidade e tem uma UCI P !!!
tudo isto são manobras para sugerir que o Hospital não tem valências nem capacidades para tratar estes problemas.
de quem exactamente ???…
que cada um puxe pela cabecinha e que comece a ler nas entrelinhas.
um hospital pediátrico que não tenha estas capacidades… é obsoleto, está caduco e está pronto para ser encerrado, vendido, demolido… não é ?!?
que conveniente !!!
agrada-se a uns (que terreno enorme aquele...), "desenrrascam-se" outros com uma valente maquia em dinheiro (até se diz que para pagar o hospital novo - que intuito meritório) e que se lixe uma herança... pois aquele hospital foi oferecido a um País e a um Povo... não a um governo qualquer !
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