acordei… Ana não estava a meu lado.
apurei o ouvido…
estava na casa de banho.
a almofada tinha o perfume dela…
os lençóis tinham… os nossos.
gostei, sorri…
era a primeira vez que ela vinha a minha casa…
e também não costumo receber…
mas… soube-me bem…
aqueles outros sons além dos meus.
ela apareceu…
vinha com o meu roupão…
meio apanhado de um lado, meio rojando do outro…
parecia que tinha… “encolhido”.
ri-me por isso…
ela percebeu e riu-se também…
- gostas de mim, porque sou pequenita… indefesa…
disse, fazendo aquele beicinho pateta.
fiz apenas que sim… com ar de lobo mau.
num gesto teatral… deixou cair o roupão.
é baixa, de anca larga… mas com um tónus de meter inveja.
e depois… aqueles mamões… mamma mia !!!
o seu orgulho e a minha perdição.
- vem aqui para dentro… está frio.
deu uma risadinha…
pôs as mãos nas ancas… meneando-se provocadora.
- mentiroso… não está frio nenhum !!!...
(raios... para a próxima desligo a porcaria do aquecimento)
- está bem… mas vem cá que te quero mostrar uma coisa…
- o que é ?... é um boneco ?...
- é !... é um bonequinho careca… vem cá…
- é uma tataúga ninjica ???
- isso mesmo !...
agarrei-a pela cintura, puxei-a para mim e para dentro dos lençóis…
já tinha água na boca quando me atirei àquelas belas mamas...
ela ria-se, gritava, debatia-se…
como se quisesse que eu a largasse…
o seu corpo morno e macio roçando-se no meu…
pôs-me de pau feito num segundo.
- larga as minhas meninas ou quem paga é “ele”… ameaçou.
- não largo !... consegui dizer entre chupões… ela ria-se.
começou a “bater-mo” enquanto gemia entre apalpões e lambidelas
os dois, debaixo da roupa da cama… à luta.
entre gemidos, roncos, risadinhas e gritos…
devia ser uma cena bem gira em vídeo !...
(nada daquelas mornices do BB…)
acabou por se pôr de barriga para baixo…
braços apertados ao corpo, pernas fechadas com força…
negando-se com risinhos de malícia.
muito as mulheres gostam desta brincadeira !!!...
claro que… para criaturas que sofrem de cócegas crónicas...
não escolheram uma estratégia muito eficaz.
(eu acho que elas gostam é de cócegas, mas pronto…)
pouco depois já a possuía como ela mais gosta.
de barriguinha para baixo, cuzinho arrebitado
e eu bombando que nem um desalmado…
(nem sei como ela aguenta comigo… lol)
é das poucas “mulheres barulhentas” que me dá tesão por isso.
quanto mais barulho faz, mais louco eu fico !
(e ela sabe…)
um vizinho que acorde com os gritos dela…
só tem que se considerar um felizardo…
e se tiver uma mulher a seu lado, vai comê-la pela certa !
(mas claro… há enconados que querem é sossego, já se sabe…)
é puro tesão !!!
em forma de gritinhos, gritos, uivos e sei lá que mais…
além disso ordena e pragueja as coisas certas…
nos momentos certos.
se diz “esporra-.te… já”
eu cumpro !...
é ordem impossível de ignorar.
depois… arquejante...
diz das coisas mais doces que um homem pode ouvir !
se fosse “isto”… “aquilo” que dizem…
"que os homens querem-nas taradas, mas depois, querem-nas dóceis"
bem… então…
eu seria um desses homens e ela, assumidamente, uma dessas mulheres.
acabámos ambos ofegantes, aos beijos, gozando a acalmia…
(e o silêncio… lol)
devo ter “mergulhado”…
pois vim ao de cima a ser beijado com doçura….
com ela deitada sobre mim… fresca, do duche já tomado…
(sacaninha…)
- e pequeno almoço… vai ? perguntou.
- deixa… eu faço… respondi, com intenções de me levantar.
- não… deixa-me eu fazer… tens ovos ?
- ovos ?!?...
Riu-se.
- deixa-te estar… eu vejo o que tens no frigorífico.
- tá…
levantou-se… vestiu a minha camisa…
(adoro que uma mulher faça isso !!!)
saiu do quarto…
eu estava a precisar de um duche… saí da cama… sentei-me à beira.
ela voltou…
- ãããhh… antes de ir lá para dentro… há… hummm… algum sítio onde não queiras que eu mexa ?
fiquei a olhar para ela, meio surpreso.
admito que… gostei da pergunta.
poderá parecer descabida…
no meu/nosso caso nem necessitaria de ser colocada…
porque já nos conhecíamos havia algum tempo e tudo o mais, mas…
gostei, pronto !
- não fiques assim… foi só uma pergunta… disse ela rindo-se.
- chega cá…
abracei-a pela cintura, acariciei-lhe as nádegas e beijei-lhe o umbigo…
- se já mexeste no dono, podes mexer na casa…
soltou uma gargalhada e “despenteou-me”…
- mas olha que… cada gaveta em que mexeres é “uma destas” que levas !...
avisei… acenando com a cabeça para a cama…
riu-se muito, soltou-se de mim é lá se foi aos pinotes… feita gaiata.
fiquei a pensar na pergunta…
sorri-me…
peguei no que precisava… fui para o duche.
ao passar para a casa de banho, algo me chamou a atenção no corredor.
todas as gavetas do armário que ali tenho… estavam puxadas para fora.
são oito…
havia sido uma noite muito divertida e bem disposta
as duas amigas já haviam ido embora
- agora és só meu
disse ela, pondo música
apreciou-a pela enésima vez
tinha um ar feliz no rosto – que lhe dava brilho
o cabelo curto, à garçonette, acentuava-lhe a beleza do rosto
o vestido preto, de certeza, vestira-o para ele
estava realmente deslumbrante !
gostava daquela mulher !
do alto dos seus quarenta-e-tais
olhava o mundo e a vida com uma serenidade invejável
com uma alegria e uma jovialidade
que o surpreendiam com frequência
tinha um sorriso franco e um riso contagiante
ninguém a seu redor ficava triste ou sequer indiferente
deslizando suavemente ao som da música
sentou-se a seu lado, em silêncio
olhando-o nos olhos, sorrindo apenas…
por fim, disse
- tive saudades tuas… sabes?
mesmo que não fosse verdade
dito daquela forma… era docemente arrepiante !
mas... era verdade !
ele sabia que era… sentia-o !
beijou-a docemente
fez que “sim” com a cabeça
- vá... conta-me coisas… que tens feito ?
na verdade… estava mais virado para lhe “saltar em cima”
e até achava que ela também
mas… era a modos que um ritual
contou-lhe as aventuras e desventuras mais recentes
fê-la rir bastantes vezes
ficava feliz com o som límpido do seu riso
gostava dos olhos a semicerrar e do leve arrepanhar no nariz
davam-lhe uma expressão tão gaiata
- então e…. de meninas, como tens andado ?
perguntou ela com uma gargalhada
- olha agora !!!! deves mesmo esperar que fale nisso…
ela acariciou-lhe uma perna de forma inequívoca
que lhe despertou um formigueiro imediato
- então… que tem de mal !?!
perguntou com aquele ar maroto.
- nada… não tem mal nenhum… eu é que não te conto…
pôs “ar de zangada”.
- e neste momento… só me interessa uma “menina”.
simplesmente sorriu e veio sobre ele… com suavidade
desapertar-lhe a camisa, acariciar-lhe o peito
beijou-o
*
ele quis soerguer-se
mas a pressão da mão dela no peito demoveu-o
ouviu os sapatos dela caírem no tapete
os lábios sedosos chuparam-lhe um dos mamilos
estremeceu
depois o outro
estremeceu de novo
- hummm… que sensível que ele está !!!
disse ela com satisfação
por todo ele roçava-se já o corpo dela, com desejo
entalava o membro já erecto entre as pernas
acariciou as nádegas dela
o vestido macio por cima
aumentou-lhe o tesão por aquele corpo bem torneado
o “fio dental” por debaixo espicaçava-o mais ainda
quis destapar aquelas delícias – ela não deixou
puxou-se um pouco para cima
sentou-se sobre a verga aprisionada dentro das calças
ele podia sentir o calor que ela já trazia bem no meio das pernas
e suspirou entre o prazer e a impaciência
a mão dela, contudo, continuava a exigir que aguardasse
pegou na mão dele e levou-a à alça do vestido
ele fê-la deslizar para o lado numa carícia
e ela, naquele gesto tão feminino, retirou o braço
o vestido não descaiu
ele quis retirar a outra alça – ela não deixou
com ar coquete, puxou o decote um pouco para baixo
só até assomar uma nesga de auréola
qual nascer da lua no horizonte…
pegou-lhe de novo na outra mão
e tudo se repetiu com a outra alça, com a outra auréola
ele estava em brasa…
roçando-se mansamente na verga já fremente
que ansiava por invadi-la
puxou o vestido para baixo, devagar
até o belo par de mamas fugir da sua prisão
aí… já não o conseguiu conter
ele atirou-se de cara aos dois montes sedosos
e desvairado por aquele toque, aquele calor
saciou-se, saciando-a…
se é possível levar um par de mamas à exaustão… ele tentou-o
apetecia-lhe rasgar aquele vestido em farrapos
mas essas coisas são muito bonitas… nos filmes
tinha saudades daquele corpo…
- não tires… quero assim…
pediu num gemido, quando ele a tentou despir
no ritmo, mandou ela
via-se que o estava a saborear
segundo a segundo, centímetro a centímetro
mal conseguiu olhar para a expressão dela
que de tão entesoada... o levava quase a vir-se
todo o corpo dela fremia, palpitava, exigia as mãos dele
soergueu-se de novo, abraçou-a, beijou-a, acariciou-a, chupou-a…
ela totalmente esmagada contra a verga
que quase rebentava de tusa
tudo pulsando, gritando por liberdade
- estou doido por ti… quero-te toda…
rosnou ele
- leva-me…
gemeu ela
__________________________________________
*
pintura de Bill Brauer
< da qual sou orgulhoso proprietário de uma litografia - lol >
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