Sábado, 26 de Janeiro de 2008

beijos estonteantes




hoje foi dia de “tampa”.

é verdade, também levo “tampas”.

não há infalibilidades, julgavam o quê ?!

 

hoje era o 3º round, lol…

e dado que fora ela a telefonar…

a expectativa era grande.

parece-me natural, não ?!

 

jantar… e já uma hora de bar.

estava tudo “certo”.

iríamos para casa dela.

que preferia sentir-se em casa

mas obviamente que…

por mim… lindamente !

 

os beijos foram estonteantes

(sem duvida !!!)

o corpo muito insinuante

a reagir muito bem às minhas mãos

que era só um aperitivo…

interromperam-nos…

rimos, brincámos… voltámos.

 

mais um pouco de bar

para não dar muita bandeira

mas claro… sem stress.

estivemos de conversa no grupo.

nada de extraordinário.

nada de anormal.

 

fui ao carro buscar a câmara fotográfica.

tiraram-se umas fotos no grupo.

fui ao wc.

fui ao bar buscar duas bebidas.

nada notei de estranho…


 



 


 

foi de repente… juro !

- que tens ?

- hum… nada, nada…

não percebi o trejeito.

mas também não valorizei…

parecia que ia ao balcão.

nada perguntei.

volta de repente e diz:

- olha, esquece… o que querias não vai acontecer !

fiquei a olhar para ela… calado…

espantado, admito, claro !

- esquece… esquece…

tornou ela com maus modos.

- está bem !

disse eu apenas.


acho que foi ao wc…

que foi isto ?!?

perguntei a mim próprio

sem qualquer esperança de resposta.

depois…

vejo-a vir dos lados do wc.

já de mala na mão, passar ao longo do balcão, ir embora.

 

é verdade que tive um impulso de ir atrás dela.

mas não !... lamento… não.

 

aproximei-me do grupo.

com alguns cubos de gelo na cabeça, confesso.

ainda fiquei atento ao telemóvel…

talvez um telefonema curto, uma mensagem…

algo que me explicasse.

mas não... nada.

- onde está a XYZ ?

perguntou um amigo

- acho que foi embora… não se despediu ?

- foi ?!... não... não se despediu…

- então não sei !...

- deve ter ido lá fora… se calhar, telefonar…

- é capaz…

pouco depois…

- que aconteceu pá ?!

(pois… ele notou…)

- se queres que te diga… não faço a mínima !...

- mas ela foi embora ?

- parece-me que sim !

- mas… que disse ela ?

- olha… nada que me faça perceber.

 

acabei pois… por vir embora.

já passei em revista…

todas as palavras, todos os gestos,

até os olhares…

não escreva mais uma letra, se percebi o que aconteceu !

 

telefona-me ela, para nos encontrarmos…

“arrasta-me” ela para um canto e…

(enfim… interromperam-nos o "aperitivo")

preferia ela sentir-se em casa, mas

mais um pouco de bar, para não dar bandeira.

e…

o que EU queria não ia acontecer ?!?

 


enfim…

há vezes em que me engano, pronto !...

 

a observação que muitos farão, já eu a fiz várias vezes

“ alguma coisa aconteceu ! que foi ? “

 

não… faço… a mínima… ideia !....

 

sei que não vou atender amanhã no telemóvel,

a simples explicação que devia ter sido hoje.

e ainda há quem não entenda

o “esquecer e passar a outra” ?!?


passe bem… faça o mesmo.



( se vier a perceber... prometo que conto )


sinto-me: sonolento (finalmente)
música: Concerto para violino n.º 5 em lá menor -( N. Paganini )

Sábado, 1 de Dezembro de 2007

o país precisa de tomates


porque também faço "a noite"...

porque a faço, cada vez mais selectiva mas também mais limitada...

porque, mais uma vez, há problemas que só não se resolvem porque estamos num país com falta de tomates...

porque... > ISTO <

( porque me fez recordar...)



havíamos saído da discoteca...
estava com um grupo de amigos e amigas (7) já cá fora
a alguns metros da porta...
aguardávamos por um último, que tinha ido ao wc

foi tudo muito rápido...
uma amiga com um ar assustado, um amigo que dá "um pulo"...
o murro acerta-me na orelha e numa parte do maxilar
fico perto de perder os sentidos
o segundo murro acerta-me no pescoço
fico "sem ar", tropeço nos próprios passos
bato com a cabeça numa parede próxima
ainda não consegui ver quem me agride
um terceiro murro raspa-me no ombro
e um pontapé acerta-me acima do joelho
a perna dobra-se-me mas ainda consigo girar sobre mim próprio
fujo da parede, fujo da agressão, estou confuso
sinto sangue a correr da orelha, pelo pescoço, para dentro da camisa
oiço tudo como se estivesse debaixo de água
tenho a visão distorcida, as dores gritam-me dentro da cabeça
uma montanha de músculos tenta agarrar-me
tenta socar-me de novo
fujo, esquivo-me, tento focar-me
há gritos, há gente a fugir, há gente a ser agarrada
esquivo-me a novo pontapé, mas a besta agarra-me um braço
e aí, danei-me !





vão quatro anos !
nunca mais fui àquela discoteca
nunca mais fui sequer àquela parte da cidade
não fiquei "traumatizado", mas na verdade...
sempre que vou a uma discoteca, lembro-me !
e fiquei totalmente racista para com "seguranças".

tive a minha vida importunada
com polícia, advogados e "tribunais medievais"
tive ameaças, hipocrisias e todo o género de indecências
tive amigos e familiares também importunados
tive até interferências no meu emprego
quase fui o "mau da fita" por ter mandado a besta para São José

até que tudo (afinal) se ficou por um reles "pedido de desculpas"

que a minha aparência havia conferido com a de alguém que importunara uma empregada dentro do estabelecimento - um equívoco infeliz que teria acontecido a qualquer um.

não.
não sou Rocky, nem Tyson, nem Lee...
não sou sequer violento !

mas  chóninhas e frouxos ...  são-no
os políticos sem tomates que há tantos anos nos "servem" !

as discotecas fazem fortunas com a "noite".
bem podem (devem) ser obrigadas por lei
a recorrer a empresas legais e conceituadas de segurança
ao invés de recorrerem a bestas criminosas, dementadas
e encharcadas em esteróides

só quando se chega a estes extremos é que põem mãos à cabeça.
cambada de calhórdas !!!

HAJAM TOMATES


música: Black Dog - (Led Zeppelin)
sinto-me: imerso em recordações (hoje)

Sábado, 14 de Julho de 2007

nocturno - miradouro



era o nosso segundo encontro.
iríamos beber algo, falar um pouco e...
seguiríamos para o primeiro menage deles.
Éme e Éle são estreantes no HM+H
mas arranjaram um local para o fazerem.
já havíamos combinado tudo por tlm.

atrasei-me um pouco no trânsito.
(apenas 10 minutos, mas aborrece-me sempre)
quando cheguei, senti que algo não estava "bem".
" - há problema? vocês parecem-me tristes."

o local para o encontro ficara indisponível à última hora.
só o haviam sabido depois do telefonema, já eu vinha a caminho.
desdramatizei a situação.
se era pelo facto de eu ter vindo, não tinham que estar assim.
podíamos conversar um pouco mais, conviver...
o resto, ficaria para outra altura.

no entanto - ofereci-lhes uma ida a um motel, a meu cargo.
Éle não se sentia à vontade com isso.
além de que havia uma segunda questão:
quem inviabilizara a ida para o tal local estava à espera deles,
não iam poder estar muito tempo comigo.
pelo menos - não tanto tempo quanto haviam desejado.
"- aproveitemos então o tempo que temos" - disse-lhes.

estivemos de conversa (muito picante) durante uma hora.
depois passeámos até um miradouro.
estava bastante vento, mas não estava frio.
sentámos num banco a ver a cidade iluminada a nossos pés.
Éle no meio de mim e de Éme.

ninguém à vista - miradouro vazio.
Éme começou a acariciar uma perna de Éle.
segundos depois tinha a mão bem lá dentro do vestido suave e solto.
não esperaram muito para que eu fizesse o mesmo.

Éle tinha as coxas a ferver e não havia cuequinha alguma.
fiquei logo quente - mulheres de vestido e sem cuecas é uma tara.
além de alguns "choques" com a mão de Éme, encontrei o que desejava.
uma coninha macia, quase toda depilada, com um grelo saliente.

contudo, Éle estava nervosa - foi notório.
continuámos, docemente, apenas a acariciá-la,
o mais que o vestido nos permitia.

Éme olhou novamente em redor - eu idém - ninguém!
então ele abriu o pequeno zipper que partia do meio do decote dela.
aberto de par em par, expôs um belo par de mamas.
juntos e sem tirar as mãos de dentro do vestido,
fomos chupando e lambendo.
quase dava para ver os mamilos a embicar e a enrijecer - que tusa!!!

Éle foi descontraindo.
quando os nossos dedos lhe exploraram novamente a ratinha,
já estava húmida.
abriu-se às nossas carícias,
pondo cada uma das pernas para cima das nossas,
ajeitando-se melhor no banco, reclinou a cabeça para trás,
fechando os olhos e gemendo...

sempre controlando em redor,
eu e Éme tudo fizemos para a levar ao orgasmo.
os nossos dedos faziam malabarismos dentro dela,
fantasias desenhadas com sensações.
chegou a lá ter quatro, dois de cada um - irrequietos e malandros...
mas foi difícil, pois ela não se deixava ir o suficiente para o atingir.
demorámos um pouco, mas, por fim, lá chegou!

depois - gozava eu ainda a coninha finalmente encharcada
e os bicos rijos e bons de chupar - Éme pôs-se de pé.
sacou do pau escuro e rijo e enfiou-lho na boca.
ela chupou-o com gula enquanto procurava o meu com a mão.
tirei-o para fora e ela agarrou-o com força - ficou agradada.





contudo, na posição em que estávamos,
a minha mão na rata dela, a mão dela no meu pau,
estorvavam-se os braços - não resultava.
tirei a minha mão - os meus dedos quase pingavam!

ela flectiu-se para vir mamar no meu pau que reluzia de inchado.
tinha imensa água na boca e mamava gostosamente.
Éme tentou virar-lhe as ancas - percebeu-se logo qual era a sua ideia.
mas Éle disse logo que "não", que se aparecia alguém topava tudo.
era verdade!
"- esperem..." - disse eu.

coloquei-me noutro ângulo.
sentei-me nas costas do banco, pernas abertas, pés no assento.
ficava quase de costas para a única entrada do miradouro.
rapidamente fiz com que percebessem que...
se alguém surgisse, ainda que nos visse, não entenderia os vultos.
teríamos tempo para nos compormos - mas Éme teria de controlar.

ela ficou de pé, dobrada de frente para mim,
com as mãos nas costas do banco, mamava-me com deleite.
Éme, por detrás dela, levantou-lhe um pouco o vestido
e espetou-lhe o pau.

em poucos instantes - aquilo foi demais para eles!...
Éle gemia que se vinha de novo.
Éme veio-se ao fim de uma dezenas de estocadas.
eu estava longe disso.
" - quero que te venhas..." - disse-me ela.
sorri um pouco :  " - sou demorado e está difícil " - resumi.
"- deita-te no banco, eu fico a ver se vem alguém." - disse Éme.

Éle mamou-me, lambeu-me, mordiscou-me, engoliu-me...
estava debruçada sobre mim, perto da minha cabeça - torci-me um pouco.
conseguia chupar-lhe as mamas pendentes e enfiar-lhe dois dedos.
a leitada de Éme ainda de lá escorria...

de repente - foi o flash.
"- venho-me, venho-me..." - avisei.
ela bateu-me o pau com vigor.
a minha leitada esguichou direita ao seu peito,
soltou uma exclamação de surpresa e agrado.


depois......
Éle parecia principalmente surpreendida com a naturalidade com que tudo acontecera e com o facto deles os dois terem tido tanta e a mesma vontade para o sucedido no miradouro  -  Éme parecia ainda estar a interiorizar tudo aquilo ou então... estava com uma grande ressaca da adrenalina.


já estavam atrasados - tinham de ir.
despedimo-nos com o desejo de voltarmos a estar juntos.
no tal local - para outros vôos...

fico a aguardar.



música: Mas Que Nada - (Black Eyed Peas)
sinto-me: nocturno

Segunda-feira, 9 de Julho de 2007

clube sexo



há pouco tempo, o MT e a Rosa (num momento mesmo casual) convidaram-me para ir a um "clube sexual" com eles.

(se alguém desconhece: é um género de clube que, na essência, é uma discoteca com zonas dadas à brincadeira e com outras à parte - neste caso, no 1º andar - onde se pratica o swing ou o sexo grupal)

eu disse logo que não estava trajado para a situação.
havíamos estado na praia, eu estava de polo, calções compridos e sandálias - não dava para ir a casa trocar de roupa (é longe) - a roupa do MT serve-me "nas orelhas", como se usa dizer.

"ah, não faz mal, não estás descomposto, não há problema"

sim - descomposto não estava, a farpela até era daquelas de marca e tal.
segunda questão : aquilo é um clube mais vocacionado para o swing, para casais, etc.

"não há problema, já somos clientes de alguns anos, há outros casais que levam amigas, etc"

(não saiba eu que, nestas coisas, uma "amiga single" é vista de forma muito diferente de um "amigo single"...... mas ok, lá fomos)


pronto... BARRAGEM

logo a começar - um desagrado (muito mal disfarçado, diga-se) por ser um single masculino.
(meu caro : se é "permitido", não há cá lugares a "não é muito usual" - okay?)

depois de conversas "lá dentro" com a personagem mistério, lá veio o veredicto:

"até poderíamos permitir a entrada, claro, mas... de calções e sandálias é que não pode ser - vocês conhecem as normas do clube quanto à indumentária (etc, etc)."

Rosa estava a começar a "ferver" - pedi-lhe que não o fizesse, não valia a pena.
mais alguns argumentos mas...... nada a fazer - era irredutível.

nem de propósito - chega um casal com uma amiga:
elas duas, em dois "vestidos" que mais pareciam biquinis presos por cordões - ele, de fato leve e com um top que deixava apreciar o bronze e os abdominais tonificados até aos pêlos púbicos.
conhecendo a Rosa já o suficiente, calculei o que ía sair dali.

"desculpe lá, mas... os homens podem mostrar os abdominais mas não as pernas do joelho para baixo? pode explicar-me isso, por favor?"

não podia, não tinha explicação - calções não eram indumentária apropriada e ponto final.
ainda pediram para falar com alguém que...... parecia não estar presente, ou disponível, não percebi.

insisti com a Rosa e com o MT - que por favor "esquecessem" a situação.
os meus calções do Coronel Tapioca eram mal quistos e nada havia a fazer.
que ficava para outro dia.
(eles são clientes habituais e sei que nestes sítios atribuem-se "nódoas" à reputação dos casais com relativa facilidade)

contrafeitos, lá abriram mão daquilo - fomos embora.
depois a noite descontraiu-se de novo e passámos um bom bocado numa discoteca normal antes de ... coisa e tal, etc...


não comentei mais o assunto desde lá.
este texto é a primeira vez que volto ao assunto.

compreendo as normas de certos clubes, discotecas, até bares ou lounges (como lhes chamam agora).
mas, somos humanos, não deixamos de nos ressentirmos na coisa e - na verdade - eu não estava nada descomposto, nem os calções pelo joelho ou as sandálias eram, digamos, des-dignificantes.
estavam asseados, não estavam amarrotados, têm até uma certa dose de sensualidade.
as sandálias chego a usá-las no trabalho, pois são calçado bastante formal, não são "sandálias de praia".

não deixa de ser algo contraditório que se demonstre tão elevado grau de zelo indumentário num local onde, alguns minutos depois, haverá quem esteja meio despido ou com "pendurezas" a sairem da braguilha do Armani.

também creio que - ao atirar-se em cara que "se são clientes habituais, deviam saber as normas" (reparo que não está em causa) talvez se devesse ter um pouco mais de recato ao dizê-lo ou mesmo... ter a noção de que há os habitués e os há os habitués desde a primeira hora (o que também devia ser um ponto na política da casa).

por último:  certa ocasião, em Nova Yorque, aconteceu-me algo casual deste género.
mas não para um Clube Sexual - para um restaurante daqueles finíssimos que os americanos bajulam.
e a verdadeira classe da casa (apesar dos bajulamentos) revelou-se :  emprestaram-me um fato completo e gravata, de excelente qualidade, depois de me garantirem a sua total esterilidade.
quando se pretende ter CLASSE - tem de se saber tê-la!


MT e Rosa dizem-me que não tencionam voltar àquele clube.
peço-vos que não o façam (vocês vêm ler, eu sei) porque... um Clube não é apenas um local.
são as pessoas que lá vão, que vocês também conhecem e a restante memória que vos traz.
foi um episódio algo "triste", mas - fico bastante constrangido com a vossa decisão.
pensem nisso.

sinto-me: bãh, que se lixe...
música: I Got Style - (Lou Bega)

Domingo, 8 de Julho de 2007

oito rounds



1º round

olhaste-me quando cheguei.
depois miraste-me - tiraste-me as medidas.
esses bonitos olhos verdes fixados em mim.
( sim, eu vi  -  e gostei )
perguntei aos meus - quem eras, não sabiam.
tu fizeste o mesmo - vim a saber.
foste embora com os teus.
eu fiquei com os meus.
"se à saída, olhar para trás, está interessada"
(tenho obrigação de saber - certo?)
e olhaste
e cruzaram-se os olhares, matreiros


2º round

dessa vez - foste tu quem chegou.
já eu te mirava, quando me viste.
deixei a noite avançar um pouco.
contei-te o tempo, as bebidas, os risos e as gargalhadas.
rodeei-te, cerquei-te - encostei no balcão a teu lado.
momento certo - olás e sorrisos soltos.
imediatamente agradada - eu diria.
igualmente, recíproco - tu percebeste.
foi boa a noite - morna a prometer outros lumes.
foi boa a noite - não sou apressado.
o amiguinho armado em "paizinho" foi engraçado.
(tem o quê? menos 10 anos o mocinho?)
iam de saída, tu e os teus - não convidavas, entendi.
o beijo quase a roçar os meus lábios - revelou mestria
gostei


3º round

quem diria?! - por aqui?!
é verdade, como vês...
andas a perseguir-me.
(não perguntaste - afirmaste)
pode ser... cada um tem o que merece!
soltaste uma gargalhada bonita
os meus, já me conhecem - sabem como sou.
os teus, pareceram-me incomodados.
quando me puxaste para longe.
quiseste outra noite morna - falando um pouco de nós.
percebeste o que eu queria.
mas não me viste forçar conversa.
dançámos - acariciei-te.
sentámos a beber - acariciei-te.
gostaste - parei quando pediste.
foi boa a noite - não sou apressado.


4º round

estavas acompanhada.
só depois de me sorrires subtilmente.
te pisquei o olho e te devolvi o sorriso.
dei contigo a olhar na minha direcção - várias vezes.
tu sabes que fingi não ver.
tens 41, tenho 46
sabemos o suficiente sobre respeitar espaços.
sobre tempos diferentes e como aguardá-los.


5º round

foi delicioso.
adorei a dança - adorei os corpos.
pedindo - exigindo - suplicando.
um pelo outro.
adorei a surpresa dos teus lábios colados aos meus.
(foi!  a sério!  não esperava, como julgaste! )
não naquele momento.
tu sabias o que eu queria.
eu sabia o que tu querias.
por isso foi estranho - aquele teu voltar para o seio dos teus.
perguntei a mim próprio:
se saberia mesmo o que tu querias.
foi estranho.


6º round
.............................................................


7º round
.............................................................


8º round (hoje)

sei que estranhaste.
talvez tenhas perguntado a ti própria:
se saberias mesmo o que eu queria.
º
sabes...
eu gosto de conversar (tu sabes).
e também gosto de flirtar um pouco (tu sabes).
acho que não sou exímio em jogos de sedução (tu sabes...)
mas jogo, driblo, sou driblado, riu-me, faço rir, riu-me de mim mesmo.
deixo andar, faço parar, dou um jeito para que dês a volta.
não escondo a surpresa, não me finjo, não digo que já sabia.
não armo o engatatão, porque não temo ser ridículo.
não me finjo fortaleza, se gostar do teu poema.
não me sensibilizo, se acho que é melodrama.
sou eu - sem mais, nem menos.
(até tu já sabes tudo isso)
também sabes o que quero.
também sabes o que eu não procuro.
º
mas não soubeste...
que era hora de falarmos outra língua.
que era hora de sermos aquilo que somos.
que era hora de dizer...
sim quando é sim - não quando é não,
que o nim já esgotara o seu tempo.
º
foram oito rounds.
poderás dizer que "não tive estaleca" - não me importo.
poderás dizer que temo, que me intimido, que fujo.
ou poderás dizer que apenas queria sexo.
como se fosse surpresa, como se não tivesse sido claro.
por mim - tudo bem - procede como desejares.

apenas (desculpa) não posso ser "menino"!
nunca me passou o tempo - apenas nunca fui.






és uma mulher muito bela.
adorava ter ido para a cama contigo.

música: Five Miles Out - (Mike Oldfield)
sinto-me: 1 pouco frustrado (passa-me)

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