Domingo, 2 de Março de 2008

Ei, Pessoal! Vamos Falar de Sexo!




primeiro... através do mais recente artigo da Infiel. (*)

depois... no blogue Ramo de Cheiros.

e por fim... por pesquisa na Net...

vim a saber desta peça de teatro.


(sinceramente... não a vi divulgada em nenhum jornal)




Ei, pessoal !
Vamos falar
de sexo !



pelo
Grupo de Teatro Infantil de Massamá/Belas
(TIMB)

no
Teatro Armando Cortez
Casa do Artista, em Lisboa

( aqui )

nos dias
15 e 16 de Março
pelas 16:00

preço do bilhete
3 euro(zitos)


única notícia que encontrei

( aqui )


bom domingo




(*) PS
Infiel... ainda bem que estabeleceste a "ligação".
ainda que não o tenhas sugerido, sabes que...
tenho todo o gosto em divulgar a peça de teatro
assim como sabes que, neste blogue sexual
apesar de "perverso, devasso, promíscuo ou etc e tal" eheheh
o sexo é palavra nobre e tratado com respeito.
beijos...




sinto-me: dançarino...
música: 4 Estaciones Porteñas - (Astor Piazzolla)

Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008

educação sexual na escola



quinta feira lá vou eu a mais uma reunião da Comissão de Pais da escola do meu segundo sobrinho.

“ordem de trabalhos” : ponto único – discutir a implementação de futuro programa para a educação sexual na escola.

 

vaipe (já para começar) :

a minha vontade é não ir !

 


a esperança numa (r)evolução é ínfima comparativamente à sensação de desperdício de tempo.

para mais, acredito veemente que os meus sobrinhos não precisam “daquilo”.

não é a primeira, não será a última – a todas que já nem conto e a que fui, o panorama acaba sendo sempre o mesmo.

mas vou, claro !...

 

é interessante que… nas reuniões da escola, em que os EE's (encarregados de educação) se reúnem com os DT (directores de turma)… se lá comparecer 1/3 dos primeiros, é uma sorte !

na anterior reunião da Comissão de Pais – que foi acerca de violência na escola, por alguns casos preocupantes que ali se deram – compareceram 21 EE’s (salvoerro), o que nem uma “turma” perfaz !

mas… sempre que há esta reunião, com este ponto em discussão, há uma afluência espectacular… até com crianças a serem representadas por ambos os progenitores.

 

todas as tentativas de aceitar um qualquer programa têm chumbado nas votações em que (arrisco a dizê-lo) uma maioria de pessoas que nunca vi presentes em nenhuma das outras reuniões vota… contra.

 

para mim, é minha opinião portanto… já de si, diz isto bem da verdadeira moralidade de muitos destes EE’s – que só se mobilizam para esta reunião em específico… para todas as outras, o acompanhamento dos educandos ao longo do ano, “não têm tempo, têm a vida muito ocupada”.


 

 


depois… há o ambiente que se gera nestas reuniões… que parece queijo seco, difícil até de cortar à faca… com todos estes soldados dos bons costumes a serem literal e quase provocadoramente agressivos para quem quer que seja que “se atreva” a ser a favor de um programa.

 

começam logo por partir do princípio de que o ensino de tal matéria irá excluir uma abordagem dos afectos.

é logo a sua pedra basilar.

inquirem se estará isso contemplado mas… com trejeitos de quem tem, de antemão, a certeza de que não estará.

 

muita vez, ainda ninguém sequer “abriu a boca” a esse respeito no âmbito do programa e já eles pretendem colocar em causa a moralidade do mesmo, o que diz da sua vontade em “discuti-lo”.

 

não têm nenhum plano, não fazem nenhuma ideia, não apresentam nenhuma alternativa ou solução.

como habitualmente, nem imaginação têm para construir uma “oposição”.

percebe-se isso ao ver-se que vão construindo contra-argumentos conforme se vão apresentando os argumentos – precisam de um para elaborarem o outro, que alguém lance um dado para colocarem um obstáculo.

por isso acho uma perda de tempo estar alguém a gastar neurónios a construir e a tentar validar qualquer argumento…

 

levantam questões estúpidas como “onde está a moral de ensinar o que é sexo oral a crianças de 9 e 10 anos ?” ou fazem gracinhas muito engraçadas como “depois, com tanta teoria, onde irão as crianças fazer aulas práticas ? atrás do ginásio, não ?!” de que se riem muito…

(pelos vistos… sabem o que se faz atrás do ginásio)

 

mascaram de “preocupação pelos filhos” as razões mais ridículas e os ataques mais agressivos e desrespeitosos que se imaginem.

com palavrinhas mais ou menos polidas lá tratam de mimar outros EE’s, professores ou qualquer outra pessoa que não concorde com eles com rótulos bem emporcalhados… mas claro, nunca apontando o dedo, com muito respeito e tolerância, “que são gente civilizada, ora essa !!!”.

assim, se alguém protestar... ou podem sempre alegar que se está a exagerar… ou podem usar a muito in expressãose a carapuça lhe serve…”.

 

são raras as pessoas que, nestas reuniões, sabem apresentar os seus argumentos “contra”, de forma honesta, humilde, pacífica, sem juízos !...

muito raras mesmo.

 

mesmo as alternativas, ocasionalmente levantadas, destes programas poderem vir a ser implantados como uma “opção”… à qual só iriam os alunos cujos EE’s autorizassem a ir (como outras disciplinas que existem)… foram sempre rejeitadas.

 

com pequenas variantes, a “razão” que sempre surge a contrariar é a de que… ir-se-iam originar grandes discrepâncias entre as crianças, entre as que iriam à disciplina e as que não…

mas… as expressões empregues e o tom do discurso fazem com que se “oiça” perfeitamente que:  não queremos as nossas impolutas criancinhas desviadas e contaminadas pelos vossos taradinhos sexuais.

 

normalmente, é em momentos destes que o “verniz mais estala”, que lá se vão as “palavrinhas polidas” e que se confirma, sem peias, que para esta gente… quem pretende dar a educação sexual são professores libertinos, quase suspeitos de apetites pedófilos, voyeurs, frustrados sexuais, etc…

os EE’s que o defendam… idem… é gente sem escrúpulos e negligente para com os seus filhos ou educandos.

 

também normalmente… é quando alguns dos “a favor” perdem as estribeiras e fazem um mau trabalho – infelizmente…

 

desculpem-me o “radicalismo” mas… quem achar que isto é “exagero” só se pode incluir numa de três hipóteses:

1 – ou nunca foi a uma reunião destas.

2 – ou está numa escola muito concordante e tolerante (que inveja…).

3 – ou faz parte do grupo que sempre alega que o é ! (exagero, portanto)

 

neste meu caso e no deste sobrinho em particular, posso acrescentar um pormenor curioso: a maioria dos EE’s que costumam ir a todas as reuniões, são… “a favor”.

 

a maior e mais inusitada afluência de EE’s que irei encontrar na reunião não será de pessoas com quem se possa debater abertamente o assunto !

irão ali, propositadamente, para vetar… para dizer “não”… para impor o seu moralismo aos demais, mesmo que ninguém lhes ameace semelhante coisa.

não vão “debater” coisa nenhuma !

vão ostentar a sua surdez e cegueira perante o mais válido dos válidos argumentos que possa ser apresentado e “garantir” que tudo ficará imutável.

 

depois… voltam a hibernar… até ao próximo degelo.

 

é por tudo isto que nunca nenhum programa avançou.

são estas pessoas as responsáveis por nunca se ter conseguido uma “educação sexual na escola”, digna desse nome, neste país !

não exacta ou somente os professores, as escolas ou o estado.


 

a maioria neste país continua a reprimir sexualmente a minoria !

 


( é hoje... fosga-se !!! )
sinto-me:
música: ... bãh

Sexta-feira, 22 de Junho de 2007

ficções - fantasias - realidades




cá estou eu, às duas da manhã (de um novo dia portanto), a cumprir a minha sina de não resolvido sexualmente, na minha escrita diária não catártica de mais um artigo.






---<  quanto à dúvida que continuará a surgir  >---


este blog não terá ficções
será claro quando falar de fantasias
de resto - são ou foram realidades

há quase 20 anos atrás - experimentei o swing
depois
outras oportunidades, outras ideias, outras curiosidades
outras sensações, outras perspectivas
outras vivências,  outras pessoas
foram surgindo
seja pelas cerejas, seja pelas bolas de neve
umas coisas levaram a outras
º
tenho gosto em escrever
muita gente me incentivava a que criasse um blog
durante alguns anos - porém - não o tentei fazer
apenas não sabia como ficar confortável a falar de experiências
em que exporia as outras pessoas envolvidas
vontade tinha-a - assim como a inibição
a primeira cresceu - a segunda desapareceu
º
as histórias não têm ordem cronológica
no fundo, não têm ordem alguma
vêm ao sabor do meu tempo livre - ou insónia como agora
compostas pelo meu prazer ou talvez por uma dica de alguém
o intuito em as contar - é meu, não vou falar nele, ir-se-à talvez revelando
o intuito em as lerem - é vosso e como tal também sujeito àquilo que preferirem fazer
º
e
não me ocorre mais nada
portanto, parece-me ser tudo



---<  por isso compreendo - que a dúvida subsistirá  >---
sinto-me: castigado pelas bicas

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