há mulheres que são um completo TESÃO
(não - não estou a falar de top-models - falo de mulheres do dia a dia)
muitas vezes até por razões que nós próprios não nos apercebemos às primeiras.
se a isso juntarmos uma situação específica que aumente a tusa
é quase de morder os dedos dos pés.
isto a propósito do quê?
a propósito da dona do café defronte da minha casa.
mulher de quarenta anos, de rosto duma beleza exótica, de corpo maduro mas incrivelmente pro-vo-can-te.
é o melhor cu cá da rua, só para começar – e se eu sou doido por cus.
mas além disso, o resto acompanha.
isto – é apenas o início do tesão.
aquela mulher fala-me de uma forma – que me derrete todo.
imagino gemidos, pedidos e ordens naquela voz meio rouca – e logo a verga dá sinal.
não bastasse – dedica-me indirectas maliciosas condimentadas com olhares lascivos.
faz-me a folha - estou marcado.
como já me viu despi-la com os olhos, abusa de mim à descarada.
a mais ninguém faz coisas que me faz a mim – tortura-me a sacana.
pode sentar-se, que já lhe levo o cafézinho
diz-me ela com aquele sorriso capaz de derreter titânio.
só aquela boca carnuda faz-me logo pensar em coisas de fazer corar o próprio diabo.
depois serve-me o café – inclina-se em demasia – mostra-me as doces mamas.
(são doces, de certeza – têm de ser, pelo aroma que deixam)
fico louco e ela sabe-o muito bem.
depois rebola aquele cu de volta ao balcão e fico sem me poder levantar da cadeira.
(ela sabe-o também, que já mo topou uma vez)
agora – a tal “situação específica”.
a dama é casada – casada com o meio-dono do café.
não sou “ciumento”, não seria isso a estar em causa.
ainda que não seja sátiro capaz de ir provocar desarranjos em casa alheia.
mas
nunca vi aquele gajo ter um carinho, uma atenção sequer num olhar, para aquela mulher.
antes pelo contrário
é uma besta autêntica para ela, em pleno café, vazio ou cheio de gente.
em contrapartida
vê-lo a comer estudantezinhas imberbes com os olhos, todo mesuras
vejo-o eu muita vez.
(e ela também, que já a vi a ver – com mais desprezo que ciúme)
e é então que mais tusa me dá.
imaginar-me a comer a dona do café, à canzana
na minha sala, junto à janela.
enchê-la com a verga enquanto me enche ela as mãos com as mamas.
vendo aquele cu a estremecer a cada investida minha
ela mais rouca que nunca a cada estocada.
ambos a fornicar que nem desalmados
à luz do candeeiro da rua que invade a casa.
a ver do outro lado da rua, o dono do café, à porta, perguntando-se onde ela teria ido.
é tanta a tesão que fico de pau feito só de escrever isto.
porque ela parece merecer cada milímetro daquilo que parece não ter
e ele merece cada centímetro daquilo que está a pedir que lhe metam
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