poucos dias atrás tive uma “pequena ménage” em que, por razões que não vêm ao caso, fiquei simplesmente a receber sexo oral, com um 69 muito breve de permeio.
depois disso… houve uma conversa muito interessante e agradável… já só entre machos… pois ela estava efectivamente muito cansada e adormeceu no sofá… cabeça no colo dele, pernas sobre as minhas.
o simplesmente a receber sexo oral… aconteceu… foi episódico… não é “o costume” e há muito que não sucedia.
mas fez com que… parte da conversa recaísse sobre a altura em que nos conhecemos, há quase quatro anos atrás.
eles haviam colocado um anúncio num site e nele diziam, claramente, que desejavam encontrar um homem que estivesse na disposição de apenas receber sexo oral.
Curiosamente, falámos mais agora acerca disso do que naquela altura e soube de coisas que desconhecia.
por exemplo… soube que eu era a “derradeira tentativa” deles… que se não tivesse resultado comigo, muito provavelmente teriam desistido de tentar.
e que estive quase-quase a nem sequer chegar a conhecê-los por causa de um energúmeno qualquer…
a história, a esta distância, é “engraçada”.
tiveram poucas respostas ao tal anúncio.
oito ou nove, segundo se lembram.
já o esperavam… pois não tinham a pretensão de ombrear com outros casais que pretendiam (ou diziam pretender) tudo-e-mais-alguma-coisa nos encontros.
e, ainda assim, após uma primeira apreciação ficaram resumidos a cinco candidatos.
curiosamente… eu era o último.
o facto de não ter web-cam e de ter afirmado (no mail de resposta) que não apreciava longas (e arrastadas) conversas no messenger relegou-me para essa inglória posição… o 1º lugar dos perdedores (eheheh).
entretanto… começaram com as conversas no messenger, com vista a eventuais encontros em pessoa, etc… o que é uma sequência de acontecimentos muito comum nestas coisas.
o primeiro – que era aquele que aparentava ser mais do agrado de ambos (sim, de ambos) – “espalhou-se ao comprido” logo na primeira conversa.
muito rapidamente passou da converseta delicodoce à insistência massacrante para que não fosse “apenas” sexo oral e… pouco depois… tornou-se mesmo impertinente ao afirmar que aquilo era uma proposta muito egoísta da parte do companheiro dela.
é em alturas destas que, sem duvida alguma, se confirma que há gajos muito broncos, cromos em absoluto mesmo !
poderão fazer os juízos que bem entenderem acerca de um homem que aceite fazer uma ménage-a-trois com a companheira e mesmo adjectivá-lo como a vossa moral ditar, mas… “egoísta” ?!?...
essa… só mesmo para rir !
bom… algo de semelhante aconteceu com o segundo e o terceiro contactado… sempre a dita insistência para que fosse algo mais do que sexo oral.
e continuava-se no reino da cromite.
se, num anúncio, se escreve que “esteja na disposição de apenas receber sexo oral”… é isso, exactamente, que temos de ler !
não se inventem “entrelinhas” que não existem, que não estão sequer subtilmente sugeridas.
o argumento de que “há outros casais que dizem o mesmo e depois, afinal, querem mais” não se emprega !
talvez até se aplique àquele caso mas… não se sabe, não se emprega.
é estúpido jogar com esse argumento, igual a tantos outros na cretina presunção de que “se dá com uns, dá com todos”.
até existem casais que gostam dessa demonstração machista, okay… mas há que o definir sem margem para dúvidas antes de se avançar…
(ou assim deveria ser... pois esta observação de nada vale a um espírito 100% machista)
contar com o argumento de antemão, ainda que não se empregue… pode trazer alguma frustração, algum desencanto, que só terá um responsável.
esse “depois, afinal, querem mais” cabe ao casal expressar… mais ou menos claramente... depende.
quem responde ao anúncio… é convidado, aceitou a proposta que lhe foi feita e das duas uma… ou aceita a forma com naturalidade… ou aceita daquela vez e, vendo que não lhe interessa repetir ou investir, por ela se fica.
sem papas na língua afirmo… se sexo oral não vos é aliciante ou sexo bastante por si só… não respondam a anúncios desse género.
há um leque enorme de convites de casais, para as mais diversas práticas, mesmo com homens singles… que não se compreende este alvitrar e a respectiva insistência.
ou julgam-se mais “espertalhões” do que o homem do outro lado ?!
se assim “julgam”, são muito mais ingénuos do que pensei…
chegados ao quarto e ao último (eu… snifff…) houve uma “troca” relativa.
o quarto não respondia aos mails nem aparecia no messenger.
de forma que… apesar de já algo desmotivados com tudo aquilo… decidiram marcar encontro comigo.
só que… porca miséria… naquela altura estava em serviço no norte e não pude marcar para os dias seguintes… ficámo-nos para dali a semana e meia, mais coisa / menos coisa.
mas… ficou “marcado e garantido” após uma conversa, dividida entre o messenger e o telemóvel (disso lembro-me bem) e depois de uma insistência muito grande (que também recordo e que estranhei) para que eu respeitasse o que haviam escrito no anúncio.
mas… é no entretanto que o quarto resolve aparecer.
gostaram bastante dele, no Messenger… depois ao telefone… e lá acabaram por aceitar o encontro em pessoa.
foram “passear um bocadinho” e… pouco depois… tudo corria bem, as libidos já estavam afogueadas e tal… pensava-se já num poiso mais intimista, etc… e zás… mais aquele que põe a pata na poça !!!...
bom… não entrámos em muito pormenores, nem é necessário !
este tipo de situações são extremamente aborrecidas e nem “à distância” são agradáveis de revisitar em pormenor.
quando liguei para combinarmos sítio, hora, etc… lá ouvi que era para esquecer, que haviam decidido não ir avante e afins.
ou seja… tudo indicava que... por interposta cromite alheia, lá ia ficar o Sextrip “a arder”, como se usa dizer.
notei contudo, que apesar da boa educação na conversa (são-no, sempre foram) havia ali um… agridoce qualquer, uma certa “revolta” muito bem disfarçada, muito subtil, mas que pressentia.
tinha pensado cá para comigo, “estes encontraram outro, que lhes agradou mais” mas… depois daquele “tom” na conversa, repensei… "hummm, nã… foi outra coisa"... havia desencanto ali.
e lembro-me que, no fim da conversa... já com a nega definida por eles e aceite por mim… lhes disse apenas:
- vocês é que sabem, evidentemente, mas… se um dia quiserem encontrar-me, mesmo só para conversarmos, nada mais… eu gostaria imenso ! nem toda a gente é igual…
eles nada comentaram, apenas agradeceram, despediram-se e pronto… (paciência) “esqueci” a ideia…
acho que quase duas semanas depois, ligaram-me…
encontrámo-nos numa esplanada à beira rio e falámos durante um par de horas…
começou “seca” mas… acabou bem disposta e agradável afinal.
para nada avançámos nesse encontro… nem no seguinte, eheheh.
e sim… nos dois primeiros encontros, só recebi sexo oral.
e encontrámo-nos para jantar, sem nenhum sexo em vista.
e encontrámo-nos para um segundo jantar nas mesmas condições e…
e je ne regrette rien… como canta(va) a vossa chanteuse preferida !
gosto muito de vocês e… apesar de tudo… “ainda bem” que há cromos que não se sabem comportar... ou não vos teria conhecido.
hoje foi dia de “tampa”.
é verdade, também levo “tampas”.
não há infalibilidades, julgavam o quê ?!
hoje era o 3º round, lol…
e dado que fora ela a telefonar…
a expectativa era grande.
parece-me natural, não ?!
jantar… e já uma hora de bar.
estava tudo “certo”.
iríamos para casa dela.
“que preferia sentir-se em casa”
mas obviamente que…
por mim… lindamente !
os beijos foram estonteantes
(sem duvida !!!)
o corpo muito insinuante
a reagir muito bem às minhas mãos
“que era só um aperitivo…”
interromperam-nos…
rimos, brincámos… voltámos.
mais um pouco de bar
“para não dar muita bandeira”
mas claro… sem stress.
estivemos de conversa no grupo.
nada de extraordinário.
nada de anormal.
fui ao carro buscar a câmara fotográfica.
tiraram-se umas fotos no grupo.
fui ao wc.
fui ao bar buscar duas bebidas.
nada notei de estranho…
foi de repente… juro !
- que tens ?
- hum… nada, nada…
não percebi o trejeito.
mas também não valorizei…
parecia que ia ao balcão.
nada perguntei.
volta de repente e diz:
- olha, esquece… o que querias não vai acontecer !
fiquei a olhar para ela… calado…
espantado, admito, claro !
- esquece… esquece…
tornou ela com maus modos.
- está bem !
disse eu apenas.
acho que foi ao wc…
“que foi isto ?!?”
perguntei a mim próprio
sem qualquer esperança de resposta.
depois…
vejo-a vir dos lados do wc.
já de mala na mão, passar ao longo do balcão, ir embora.
é verdade que tive um impulso de ir atrás dela.
mas não !... lamento… não.
aproximei-me do grupo.
com alguns cubos de gelo na cabeça, confesso.
ainda fiquei atento ao telemóvel…
talvez um telefonema curto, uma mensagem…
algo que me explicasse.
mas não... nada.
- onde está a XYZ ?
perguntou um amigo
- acho que foi embora… não se despediu ?
- foi ?!... não... não se despediu…
- então não sei !...
- deve ter ido lá fora… se calhar, telefonar…
- é capaz…
pouco depois…
- que aconteceu pá ?!
(pois… ele notou…)
- se queres que te diga… não faço a mínima !...
- mas ela foi embora ?
- parece-me que sim !
- mas… que disse ela ?
- olha… nada que me faça perceber.
acabei pois… por vir embora.
já passei em revista…
todas as palavras, todos os gestos,
até os olhares…
não escreva mais uma letra, se percebi o que aconteceu !
telefona-me ela, para nos encontrarmos…
“arrasta-me” ela para um canto e…
(enfim… interromperam-nos o "aperitivo")
preferia ela sentir-se em casa, mas
mais um pouco de bar, para não dar bandeira.
e…
o que EU queria não ia acontecer ?!?
enfim…
há vezes em que me engano, pronto !...
a observação que muitos farão, já eu a fiz várias vezes
“ alguma coisa aconteceu ! que foi ? “
não… faço… a mínima… ideia !....
sei que não vou atender amanhã no telemóvel,
a simples explicação que devia ter sido hoje.
e ainda há quem não entenda
o “esquecer e passar a outra” ?!?
passe bem… faça o mesmo.
acordei… Ana não estava a meu lado.
apurei o ouvido…
estava na casa de banho.
a almofada tinha o perfume dela…
os lençóis tinham… os nossos.
gostei, sorri…
era a primeira vez que ela vinha a minha casa…
e também não costumo receber…
mas… soube-me bem…
aqueles outros sons além dos meus.
ela apareceu…
vinha com o meu roupão…
meio apanhado de um lado, meio rojando do outro…
parecia que tinha… “encolhido”.
ri-me por isso…
ela percebeu e riu-se também…
- gostas de mim, porque sou pequenita… indefesa…
disse, fazendo aquele beicinho pateta.
fiz apenas que sim… com ar de lobo mau.
num gesto teatral… deixou cair o roupão.
é baixa, de anca larga… mas com um tónus de meter inveja.
e depois… aqueles mamões… mamma mia !!!
o seu orgulho e a minha perdição.
- vem aqui para dentro… está frio.
deu uma risadinha…
pôs as mãos nas ancas… meneando-se provocadora.
- mentiroso… não está frio nenhum !!!...
(raios... para a próxima desligo a porcaria do aquecimento)
- está bem… mas vem cá que te quero mostrar uma coisa…
- o que é ?... é um boneco ?...
- é !... é um bonequinho careca… vem cá…
- é uma tataúga ninjica ???
- isso mesmo !...
agarrei-a pela cintura, puxei-a para mim e para dentro dos lençóis…
já tinha água na boca quando me atirei àquelas belas mamas...
ela ria-se, gritava, debatia-se…
como se quisesse que eu a largasse…
o seu corpo morno e macio roçando-se no meu…
pôs-me de pau feito num segundo.
- larga as minhas meninas ou quem paga é “ele”… ameaçou.
- não largo !... consegui dizer entre chupões… ela ria-se.
começou a “bater-mo” enquanto gemia entre apalpões e lambidelas
os dois, debaixo da roupa da cama… à luta.
entre gemidos, roncos, risadinhas e gritos…
devia ser uma cena bem gira em vídeo !...
(nada daquelas mornices do BB…)
acabou por se pôr de barriga para baixo…
braços apertados ao corpo, pernas fechadas com força…
negando-se com risinhos de malícia.
muito as mulheres gostam desta brincadeira !!!...
claro que… para criaturas que sofrem de cócegas crónicas...
não escolheram uma estratégia muito eficaz.
(eu acho que elas gostam é de cócegas, mas pronto…)
pouco depois já a possuía como ela mais gosta.
de barriguinha para baixo, cuzinho arrebitado
e eu bombando que nem um desalmado…
(nem sei como ela aguenta comigo… lol)
é das poucas “mulheres barulhentas” que me dá tesão por isso.
quanto mais barulho faz, mais louco eu fico !
(e ela sabe…)
um vizinho que acorde com os gritos dela…
só tem que se considerar um felizardo…
e se tiver uma mulher a seu lado, vai comê-la pela certa !
(mas claro… há enconados que querem é sossego, já se sabe…)
é puro tesão !!!
em forma de gritinhos, gritos, uivos e sei lá que mais…
além disso ordena e pragueja as coisas certas…
nos momentos certos.
se diz “esporra-.te… já”
eu cumpro !...
é ordem impossível de ignorar.
depois… arquejante...
diz das coisas mais doces que um homem pode ouvir !
se fosse “isto”… “aquilo” que dizem…
"que os homens querem-nas taradas, mas depois, querem-nas dóceis"
bem… então…
eu seria um desses homens e ela, assumidamente, uma dessas mulheres.
acabámos ambos ofegantes, aos beijos, gozando a acalmia…
(e o silêncio… lol)
devo ter “mergulhado”…
pois vim ao de cima a ser beijado com doçura….
com ela deitada sobre mim… fresca, do duche já tomado…
(sacaninha…)
- e pequeno almoço… vai ? perguntou.
- deixa… eu faço… respondi, com intenções de me levantar.
- não… deixa-me eu fazer… tens ovos ?
- ovos ?!?...
Riu-se.
- deixa-te estar… eu vejo o que tens no frigorífico.
- tá…
levantou-se… vestiu a minha camisa…
(adoro que uma mulher faça isso !!!)
saiu do quarto…
eu estava a precisar de um duche… saí da cama… sentei-me à beira.
ela voltou…
- ãããhh… antes de ir lá para dentro… há… hummm… algum sítio onde não queiras que eu mexa ?
fiquei a olhar para ela, meio surpreso.
admito que… gostei da pergunta.
poderá parecer descabida…
no meu/nosso caso nem necessitaria de ser colocada…
porque já nos conhecíamos havia algum tempo e tudo o mais, mas…
gostei, pronto !
- não fiques assim… foi só uma pergunta… disse ela rindo-se.
- chega cá…
abracei-a pela cintura, acariciei-lhe as nádegas e beijei-lhe o umbigo…
- se já mexeste no dono, podes mexer na casa…
soltou uma gargalhada e “despenteou-me”…
- mas olha que… cada gaveta em que mexeres é “uma destas” que levas !...
avisei… acenando com a cabeça para a cama…
riu-se muito, soltou-se de mim é lá se foi aos pinotes… feita gaiata.
fiquei a pensar na pergunta…
sorri-me…
peguei no que precisava… fui para o duche.
ao passar para a casa de banho, algo me chamou a atenção no corredor.
todas as gavetas do armário que ali tenho… estavam puxadas para fora.
são oito…
sabes o que em ti me faz delirar ?
é que… mal te meto a mão entre as pernas…
já esses bicos ameaçam “romper” a blusa !!!
esse peito arfa com violência
os lábios ficam-te brilhantes, carnudos !!!
ficas a cheirar a calor quente e húmido !
os meus dedos quase pingam…
é impossível não te querer “estraçalhar toda”
estejamos onde quer que estejamos !!!
vira-te… sussurro, ordeno, obedeces…
caramba mulher !!!
tu adoras ser comida por mim !
dás-me cabo da cabeça !
transformas-me a vaidade em tesão
tão dura que até dói !
arranhaste-me as costas todas, doida !!!
(mmm… adoro)
havia sido uma noite muito divertida e bem disposta
as duas amigas já haviam ido embora
- agora és só meu
disse ela, pondo música
apreciou-a pela enésima vez
tinha um ar feliz no rosto – que lhe dava brilho
o cabelo curto, à garçonette, acentuava-lhe a beleza do rosto
o vestido preto, de certeza, vestira-o para ele
estava realmente deslumbrante !
gostava daquela mulher !
do alto dos seus quarenta-e-tais
olhava o mundo e a vida com uma serenidade invejável
com uma alegria e uma jovialidade
que o surpreendiam com frequência
tinha um sorriso franco e um riso contagiante
ninguém a seu redor ficava triste ou sequer indiferente
deslizando suavemente ao som da música
sentou-se a seu lado, em silêncio
olhando-o nos olhos, sorrindo apenas…
por fim, disse
- tive saudades tuas… sabes?
mesmo que não fosse verdade
dito daquela forma… era docemente arrepiante !
mas... era verdade !
ele sabia que era… sentia-o !
beijou-a docemente
fez que “sim” com a cabeça
- vá... conta-me coisas… que tens feito ?
na verdade… estava mais virado para lhe “saltar em cima”
e até achava que ela também
mas… era a modos que um ritual
contou-lhe as aventuras e desventuras mais recentes
fê-la rir bastantes vezes
ficava feliz com o som límpido do seu riso
gostava dos olhos a semicerrar e do leve arrepanhar no nariz
davam-lhe uma expressão tão gaiata
- então e…. de meninas, como tens andado ?
perguntou ela com uma gargalhada
- olha agora !!!! deves mesmo esperar que fale nisso…
ela acariciou-lhe uma perna de forma inequívoca
que lhe despertou um formigueiro imediato
- então… que tem de mal !?!
perguntou com aquele ar maroto.
- nada… não tem mal nenhum… eu é que não te conto…
pôs “ar de zangada”.
- e neste momento… só me interessa uma “menina”.
simplesmente sorriu e veio sobre ele… com suavidade
desapertar-lhe a camisa, acariciar-lhe o peito
beijou-o
*
ele quis soerguer-se
mas a pressão da mão dela no peito demoveu-o
ouviu os sapatos dela caírem no tapete
os lábios sedosos chuparam-lhe um dos mamilos
estremeceu
depois o outro
estremeceu de novo
- hummm… que sensível que ele está !!!
disse ela com satisfação
por todo ele roçava-se já o corpo dela, com desejo
entalava o membro já erecto entre as pernas
acariciou as nádegas dela
o vestido macio por cima
aumentou-lhe o tesão por aquele corpo bem torneado
o “fio dental” por debaixo espicaçava-o mais ainda
quis destapar aquelas delícias – ela não deixou
puxou-se um pouco para cima
sentou-se sobre a verga aprisionada dentro das calças
ele podia sentir o calor que ela já trazia bem no meio das pernas
e suspirou entre o prazer e a impaciência
a mão dela, contudo, continuava a exigir que aguardasse
pegou na mão dele e levou-a à alça do vestido
ele fê-la deslizar para o lado numa carícia
e ela, naquele gesto tão feminino, retirou o braço
o vestido não descaiu
ele quis retirar a outra alça – ela não deixou
com ar coquete, puxou o decote um pouco para baixo
só até assomar uma nesga de auréola
qual nascer da lua no horizonte…
pegou-lhe de novo na outra mão
e tudo se repetiu com a outra alça, com a outra auréola
ele estava em brasa…
roçando-se mansamente na verga já fremente
que ansiava por invadi-la
puxou o vestido para baixo, devagar
até o belo par de mamas fugir da sua prisão
aí… já não o conseguiu conter
ele atirou-se de cara aos dois montes sedosos
e desvairado por aquele toque, aquele calor
saciou-se, saciando-a…
se é possível levar um par de mamas à exaustão… ele tentou-o
apetecia-lhe rasgar aquele vestido em farrapos
mas essas coisas são muito bonitas… nos filmes
tinha saudades daquele corpo…
- não tires… quero assim…
pediu num gemido, quando ele a tentou despir
no ritmo, mandou ela
via-se que o estava a saborear
segundo a segundo, centímetro a centímetro
mal conseguiu olhar para a expressão dela
que de tão entesoada... o levava quase a vir-se
todo o corpo dela fremia, palpitava, exigia as mãos dele
soergueu-se de novo, abraçou-a, beijou-a, acariciou-a, chupou-a…
ela totalmente esmagada contra a verga
que quase rebentava de tusa
tudo pulsando, gritando por liberdade
- estou doido por ti… quero-te toda…
rosnou ele
- leva-me…
gemeu ela
__________________________________________
*
pintura de Bill Brauer
< da qual sou orgulhoso proprietário de uma litografia - lol >
um casal amigo (que neste caso não identifico) estava de férias numa bela terra alentejana (que neste caso não identifico) e ali alugaram um “cantinho” estupendo (que neste caso não identifico, lol lol lol)
já não nos víamos há três meses (é verdade, o tempo voa…)
estava convidado a passar uns dias com eles
na segunda noite fizeram-se uns “comes e bebes fabulásticos” (lol) e encontraram-se com outras pessoas que eles também conhecem.
nesse grupo (hummm rnhaauuu) havia uma trintinha toda jeitosa, mesmo com arzinho de “oi, estou cá para me divertir – que propões?”
os meus dentes caninos começaram logo a crescer…
ora…… eu era “convidado” e não apenas para a estadia, mas…… não me importava nada de arranjar um “buraquinho na agenda” para afiambrar naquele belo espécimen feminino
contudo refreei-me - nem sabia quem ela era
antes de eventualmente ferir a susceptibilidade dos meus amigos ou de cometer uma argolada enorme… fiz conversa, apalpei terreno, saquei informações, lol lol
lá acabei percebendo que pela parte dos meus amigos não se percebia o entrave, que a dama estava completamente livre e que (viva, viva, viva) a minha primeira impressão estava certíssima…
ela gostava MUITO de se divertir
okay…… coloquei o meu charme em acção.
mas… nada !
as minhas piadas não surtiam efeito
os meus olhares perdiam-se
os sorrisos falhavam o alvo
as minhas tentativas de aproximação foram todas rechaçadas…
uma hecatombe total… um pavor…
o mais que consegui foram uns “ai, sim?”
meia dúzia de “pois!!!” e diversos “hã hã”
(porca-miséria)
rapidamente percebi
que estava a segundos de ganhar “Chato” como apelido
lá parei com aquilo
fiz delete mental à trintinha e desviei o “charme” para outras bandas
mais ou menos uma hora depois houve quem precisasse de uma boleia para uma localidade próxima e dispus-me ao pequeno favor
já de volta, estacionei a carripana junto ao local do encontro
por acaso…… notei que a tal dama me viu a sair do carro
estando eu à conversa com esse casal amigo, veio ela juntar-se a nós
a mulher renascera !!!
emergida dos “ai sim pois hã hã” era agora pródiga em conversa, oscilando entre o coquete e o matrona......
e muito curiosa acerca da minha pessoa
- e que faz aqui o vosso amigo ?
fingiu perguntar ao casal, displicente, enquanto sorria para mim
- trafico substâncias ilícitas da Colômbia para o Alentejo.
respondi com o meu sorriso sarcástico nº 1
- ai sim ?!? que interessante…
(a gargalhada cínica foi muito mal conseguida…)
“foda-se querida… podias ser um bocadinho mais subtil”, pensei
adoro ser “comido”, mas não assim !
o “que interessante”, aparentemente, foi-se esmorecendo e alguns minutos depois mudou de poiso
homens – carros – mulheres
« Os automóveis, para os homens, são símbolos fálicos, extensões do seu pénis »
é um pressuposto freudiano, com bastante de verdade, que muitas meninas gostam de usar em detrimento da masculinidade (sem que o entendam bem, na maioria das vezes) !
no entanto, muitas dessas meninas preferem o Bettencourt que tem aquele lindo mercedes ao TóZé que tem aquele fiat a cair de podre
parece que a ilusão peniana funciona nos dois sentidos portanto….
nada disto desmente o facto de que, para a esmagadora maioria dos homens o seu carro define (ou tenta definir) um status
o meu não é excepção e também define um status…. ao nível profissional
(no entanto adquiri-o por paixão – juntando o útil ao agradável)
se há um aspecto em que não faço estatuto com ele, é no sexual
gosto de sexo por puro prazer, gosto da conquista casual
mas gosto disso por aquilo que sou, que faço ou digo…
não pelas chaves do carro sobre a mesa
(que só por distracção lá ficam)
compreendo que quando apenas se pretende foder aquele corpo espectacular, o carrão parado lá fora possa ser uma afirmação pessoal e um argumento a usar
a sério que compreendo
eu também quero foder o tal corpo espectacular !
apenas que…. também quero que tal corpo queira foder o meu
ou que baste o meu sorriso ou tom de voz
é que, neste caso, tudo funciona ao contrário comigo
desmotiva-me severamente uma mulher mudar radicalmente de comportamento comigo se calha a perceber que carro possuo
é triste !
é uma razão tão pobre
para de repente se oferecer tão facilmente aquilo que antes se apresentava como algo a conquistar com galhardia
nessas ocasiões (e não são poucas) volto para casa com o meu objecto de paixão !
- atrasos -
mais uma vez as minhas desculpas ; demoro a colocar os artigos por duas razões :
1º, porque insisto em dá-los a ler às pessoas envolvidas antes de os colocar aqui e “esqueci-me”, tão simplesmente, que havendo pessoas ainda em férias não têm acesso aos seus e-mails com a facilidade usual (nalguns casos já tinha autorização para os colocar mas, ainda assim insisto em que leiam primeiro).
Desejando colocá-los por ordem cronológica, acontece que logo o primeiro atrasou todos os demais.
2º, assim que contactei a empresa foi uma enchente de requisições à minha pessoa.
1º dia de viagem – 1ª visita
as férias são quase sempre gratificantes para as menages
como aliás para o sexo no geral
mais disponibilidade de tempo
outras disposições
sem dúvida, mais tesão
começava estas férias com três convites de outros tantos casais
três visitas que, só por si e dependendo do meu tempo, me garantiam boa companhia, bons momentos e bom sexo também
para a minha primeira visita apenas tive de percorrer uns meros
à chegada, contudo......
a minha anfitriã estava acometida de uma indisposição extremamente aborrecida que a retinha prostrada no apartamento
coisas que se comem…. infelizmente acontece.
o menage-a-trois começou logo aí
com a menina a ser mimadérrima por dois homens incansáveis
em idas à farmácia, cházinhos, torradinhas
caldinhos, festinhas e muitos beijinhos
(pois, pois…)
mas resultou
no dia seguinte já desfrutámos
de uma cautelosa ida tardia até à bonita praia
e a enfermazinha depressa se recompôs
pelo que, ao final da tarde
já lançava descaradas provocações aos seus enfermeiros
nestas coisas das menages acontece que
apesar do “miolo sexual” ser muito bom
o que fica por vezes a demarcar a ocasião são as situações limítrofes
os pequenos pormenores, etc
esta foi uma menage muito “calminha” (tendo em atenção o sucedido na véspera) mas começou de uma forma absolutamente deliciosa e que resultou muito tesuda
estávamos os três à varanda/terraço do apartamento
a noite estava amena
havia animação de rua num largo mais abaixo
e bastantes outras pessoas enchiam outras varandas do complexo
algumas delas bastante perto
naquele canto do bloco de apartamentos em “L”
Nita gemeu e pensei que a indisposição voltara para a / nos atormentar
não podia estar mais enganado. (que tótó !!!...)
ela gemera porque… as mãos marotas de Zé já haviam encontrado o caminho pela saia acima até àquele belo par de nalgas
ri-me… ela riu-se… Zé assobiava…
bom… menage é menage, pensei
e num ápice, muito discretamente
a minha mão direita também passeava na pele sedosa
- ó pá, olhem lá as pessoas – resmungou Nita, sem muita convicção
- quero lá saber das pessoas!?! Ninguém vê… - respondeu Zé, armado em bruto
a minha mão continuava a amaciar aquele belo traseiro e já tinha o ferro em brasa
entretanto, a mão de Zé desceu para zona mais recôndita
ficou o traseiro à minha mercê
estoicamente, ela continuava “serena”
ora fingindo-se interessada no espectáculo embaixo
ora olhando o céu estrelado
- está uma noite linda, não está ?...
perguntei eu, gozão, continuando a apalpá-la a preceito
- m…mmm – fez ela apenas
- estás a gostar de ver as estrelinhas ?...
tornei eu, gozando ainda mais
- hummmm, sim. – gemeu ela
Zé ria-se, com ar muito sacaninha
- daqui a bocado ainda vês mais !... – replicou ele
- quero já… - gemeu Nita, pousando a cabeça nos braços, já ofegante
- não, não…… tens de esperar… só quando eu disser.
e ali continuámos à varanda, olhando toda aquela gente
com Nita “presa” entre ambos
já a contorcer-se dos prazeres que lhe dávamos
a certa altura resolvi ousar um pouco mais
fingi sair da varanda, sentei-me no chão
e deslizei para debaixo da saia de Nita
houve um momento de surpresa de ambos... depois riram
um ou dois preparativos e…. a minha língua começou a trabalhar
levando mais desassossego a Nita, que estremecia de alto a baixo
estava incrivelmente húmida - principiando a ficar irrequieta
não bastasse isto… logo de seguida, Zé ajoelhou-se atrás dela
enfiou a cabeça pela saia e fez-lhe botão de rosa
a pobre Nita parecia estar no epicentro de um terramoto
ainda aguentou alguns minutos mas… depois ficou-lhe insuportável
sentir tudo aquilo sem deixar que se notasse
de repente, com um gritinho e uma risada
“fugiu” para dentro da sala num pulo
Zé desequilibrou-se e ficou estatelado no chão
ambos desatámos à gargalhada
depois, lá fomos, feitos malucos, de gatas e a rir, atrás de Nita
corremos as cortinas e procurámos por ela
para lhe administrarmos o “tratamento” definitivo
como já disse, esta menage foi muito calminha
feita de longos preliminares
menos “vigorosa” que outras no passado
mas nem por isso menos gostosa !
fazer preliminares como estes nossos
numa varanda ou a uma janela
pode parecer um pormenor sem grande relevância
mas…
aconselho-vos a experimentarem
tem a sua dose de adrenalina sem que se corram grandes riscos de “atentado ao pudor”
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